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Dia 29, 4ª feira, 17h, tem ato em BH “pela redução dos juros e pela auditoria da dívida pública” em vários estados e em BH

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A convocação à população de todo o País está sendo feita pelo movimento Auditoria Cidadã da Dívida. As manifestações ocorrerão às 17 horas do dia 29 de abril, em vários estados, em frente aos prédios do Banco Central. A unidade do BC em Belo Horizonte fica na avenida Álvares Cabral, 1.605, bairro Santo Agostinho. A data e o horário foram escolhidos propositadamente por coincidirem com o horário da reunião do Copom (Conselho de Política Monetária do Banco Central do Brasil), que se realizará em Brasília (DF).  Para o ato da capital mineira, está convocada toda a população de Belo Horizonte e Região Metropolitana, incluindo os servidores do Judiciário Federal.

“O Copom poderá, sem qualquer transparência ou debate com a sociedade, aumentar ainda mais a taxa básica de juros, que já está em 12,75% ao ano, a maior do mundo. Isso favorece diretamente os rentistas do Sistema da Dívida, aumentando a dívida pública cuja origem sequer conhecemos, e que apenas uma autoria pode responder”, detalha a instituição organizadora dos atos.

O SITRAEMG conclama os servidores do Judiciário Federal a participarem da manifestação, para mostrarem para a população a injustiça que está sendo cometida pelo governo Dilma com a categoria e todo o funcionalismo federal, ao sustentar, indevidamente, que não há dinheiro para reajustes das diversas categorias que estão com os salários defasados há quase uma década. Por outro lado, o dinheiro sobra para enriquecer ainda mais o sistema o sistema financeiro, pagando juros altíssimos no resgate dos títulos da dívida.

Dívida: dragão do orçamento

Atualmente, 47% do Orçamento Geral da União, ou seja, 1,356 trilhão arrecadado com tributos, privatizações e emissão de novos títulos é destinado ao pagamento de juros, amortizações e refinanciamento da Dívida Pública Federal.

Este valor representa, por exemplo:

– 13 vezes os recursos destinados à saúde;

– 13 vezes os recursos previstos para educação; ou

– 54 vezes os recursos para transporte.

Apesar disso, a dívida cresce ano a ano. Fica assim confirmado, de forma incontestável, o privilégio do Sistema da Dívida comandado pelo mercado financeiro, que rege a economia e as finanças do país, transferindo a riqueza nacional, construída com o sangue e suor do povo brasileiro, para o capital financeiro.

Enquanto isso, a população sofre com a falta e/ou precariedade de hospitais, escola, transportes públicos, saneamento e demais serviços públicos.

O motivo do ato do próximo dia 29 é mostrar aos governantes e aos dirigentes do Banco Central que a população está de olho e que não aceita mais ser pilhada pelo Sistema Financeiro Nacional e Internacional.

A população exige:

– a baixa dos juros;

– transferência dos documentos oficiais sobre o endividamento público;

– auditoria cidadã da dívida já!

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