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Dia 22/09: Nova ida a Brasília – Movimento em prol do PLC 28/15 e contra o Veto 26

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Estamos em um momento crucial para a conquista da valorização da nossa carreira. Segundo o coordenador geral do SITRAEMG, Alan da Costa Macedo, “infelizmente, temos lutado contra todo o tipo de artimanha de um governo que há muito tempo demonstra não mais representar os “ trabalhadores” e sim os seus próprios interesses pelo poder”.

Segundo o coordenador, mesmo “feridos” e notoriamente “cansados” de tanto desprezo por parte dos nossos governantes, a Direção do SITRAEMG, se manteve com o “brilho nos olhos” na esperança de dias melhores. Afinal, os comandantes têm o dever de motivar a sua tropa e manter-se firme no campo de batalha até a vitória ou mesmo até a “morte” (sentido figurado).

Ocorre que, na visão de Alan, até os, líderes sindicais, passam por momentos de “tristeza” quando traídos e atacados com armas desleais, através de métodos desonrosos.  Foi isso que aconteceu nas últimas semanas em Brasília. Fomos todos aviltados com a ação orquestrada do “governo” através do seu aparelhamento dentro do Poder Legislativo.

Na mesma semana, por incrível que pareça, o Ministro Lewandowski, ao contrário do que tinha dito no Mandado de Injunção que nos garantiu o direito de greve, já enunciou (adiantando, praticamente, seu voto em RE) a mudança de orientação para permitir, eventualmente, no futuro, o corte de ponto (falaremos mais detalhadamente sobre o assunto em outra matéria). Alan ponderou: “como lutar contra um inimigo tão forte, que se aparelha dentro dos Poderes que deveriam ser seus freios e contrapesos? Estamos certos de que isso não vai acontecer, pois os Ministros Facchin, Fux e Barroso já se demonstraram contrários a essa esdrúxula mácula contra o Estado democrático de Direito.”

Ficamos atônitos ao ver tanta “sacanagem”, disse o sindicalista, pedindo desculpas pela expressão.

Mesmo diante disso tudo, o coordenador geral Alan considera que os dirigentes sindicais “ressurgem dos escombros” diuturnamente através da força de sua base. Segundo ele: Estamos tendo dezenas de novas filiações semanalmente (a campanha de filiação está andando muito bem). Servidores que não puderam ir à Brasília nos atos, estão fazendo doações financeiras expressivas ao Sindicato para ajudar os custos de deslocamento. E a maioria daqueles que outrora só nos “atiravam pedras”, hoje nos apoiam e se voluntariam para “ guerra”.

Alan, em entrevista concedida ao setor de comunicação, ainda trouxe à reflexão frases do filósofo Sunt Su, as quais achamos importante transcrever:

“Se o inimigo deixa uma porta aberta, precipitemo-nos por ela.”
“Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, alí, ataque com a sua maior força. ( comentários de Alan: o ponto mais fraco desse governo é ele mesmo. Vem se destruindo com as próprias mãos e terá seu troco pela própria traição. Os delatores da Lava jato já estão fazendo a sua parte e o povo dará a resposta nas ruas).
“A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço. ”

Não existe força maior para um sindicalista do que o apoio e a aprovação de sua base.

Sob autorização de alguns de nossos filiados, a fim de aumentar-lhes a força, trazemos abaixo trechos de suas impressões sobre o nosso movimento e as suas palavras de motivação para que alcancemos a vitória.

“Pessoal, posso falar da minha experiência…
Fui a Brasília na última quarta-feira, dia 02/09, no “bate e volta” do comboio de sete ônibus que saíram de BH, levando inúmeros colegas servidores dispostos a fazer alguma coisa para mudar essa situação de desrespeito, descaso e injustiça que já passou do limite há muito tempo. A primeira coisa que vi quando desci na Praça da Estação foi todos que estavam lá, sem exceção, decididos a derrubar o veto com as próprias mãos. E era isso mesmo. Tenho hérnia de disco, então fui achando que podia voltar com crise e não voltei. Os ônibus são ótimos, a experiência foi excelente, independente do resultado, é uma lição de vida, um aprendizado. Tenho três filhos, de 3, 7 e 12 anos, me organizei, fui e ninguém morreu. Estão todos ótimos. E olha que não costumo deixá-los com muita facilidade. Mas fui, vi, entrei no Congresso, assim como muitos, na “cara dura”, diziam que Renan dera ordem para não deixar entrar. Fui com uma grande colega e amiga, sem salvo conduto. Ficamos na porta do plenário com mais quase cem colegas, de várias partes do Brasil, que também foram barrados no acesso às galerias, mas estávamos dentro do Congresso Nacional e todos os parlamentares passavam por nós para se dirigir à sessão de votação… e aplaudíamos e agradecíamos o apoio dos que iam passando e sabíamos que estavam do nosso lado. Passaram por nós os senadores Ronaldo Caiado, Magno Malta, Randolfe Rodrigues, José Medeiros, deputado Domingos Sávio e tantos outros… agradecemos e aplaudimos todos eles e esses que citei, principalmente, nós que estávamos lá, naquela hora, vimos eles lutando por nós. Não cabe entrar no mérito desse ou daquele partido. Havia congressistas de desde o PSOL até do DEM nos apoiando. O que testemunhei e o que importa é que é realmente FUNDAMENTAL estarmos lá! Lá, na hora, a gente descobre como ajudar da melhor maneira, o sindicato orienta, cada um assume uma função, os colegas se ajudam… As vuvuzelas na “descidinha” do gramado em frente à parede de vidro do Congresso… foi MARAVILHOSO, ESTRONDOSO, nessa hora foi como se estivéssemos com as vuvuzelas lá dentro e como foi bem na hora em que o governo passou a rasteira e encerrou a sessão, foi simplesmente PERFEITO! Quem estava lá dentro gritava “reabre a sessão”, “respeito”, ” justiça”, servidores de dentro e de fora das galerias, se unindo às vuvuzelas. Enquanto isso, os congressistas que nos apoiavam vinham saindo do plenário furiosos, dizendo que era golpe, para cima dos servidores e golpe para cima deles também, que tiveram a palavra cortada na tribuna. Deram entrevista ao nosso lado, falando exatamente isso. O Domingos Sávio estava com a palavra na tribuna, foi cortado! O Caiado foi impedido de falar e ficou parado, em frente ao microfone, espantado! 

Então penso, de coração mesmo, que todo mundo tem que ir a Brasília na próxima sessão. O governo está jogando sujo, muito mesmo! Só que ninguém bate em cachorro morto, não é verdade? Se estivesse fácil, o governo já teria permitido que a votação acontecesse e teria conseguido manter o veto, não? Nós estamos fortes sim! Mas se não estivermos lá na hora, fazendo pressão, vamos morrer na praia.” ( grifos nossos)  (Kenia Castro, servidora da Justiça Eleitoral)

“Meus caros,
Pela terceira vez, e esperava que fosse a última com esse propósito, fui a Brasília participar do movimento em prol da derrubada do veto 26. Já em Brasília, mas ainda a caminho da Esplanada, as primeiras notícias davam conta de que a sessão havia começado e que não havia quórum para deliberação. Um sentimento de frustração quis se abater sobre mim, pois esse era meu maior receio, mas otimista que sou, logo o espantei. Ponderei comigo mesma que, diante de tantos apoios, não era possível que seria tão fácil para o governo.

Chegando ao local das manifestações, vi o gramado já repleto de pessoas de todos os cantos do Brasil e comecei a entrar no clima de novo. O carro de som transmitia a sessão. Um sol escaldante. De repente, todos começam a vibrar e pular porque se confirmou o quórum para a instalação da sessão. Primeira vitória. E quando estamos lá, no meio de tantos colegas conhecidos ou não, sentimos que fazemos parte de um todo, que estamos participando de algo diferente em nossas vidas, que nada será como antes. Estar lá é indescritível!

De repente a transmissão foi interrompida e incrédulos, perplexos, ficamos aguardando a confirmação do encerramento abrupto da sessão. Haveria retomada? Estava encerrada? Foi suspensa? Aguardamos o desfecho e as novas orientações. Não arredamos o pé. Decidiu-se pela passeata e mais uma vez aquele mar de gente tomou as ruas de Brasília. Lindo de se ver.

Vuvuzelas, tambores, bumbos, apitos e outros instrumentos faziam um barulho ensurdecedor, mas orquestrado, cadenciado, alternando palavras de ordem, informações e mais barulho. E não teve jeito. O golpe mais baixo que se viu foi realmente perpetrado. Mais um da série “Nunca antes na história desse país…”. Manobras regimentais são comuns, esvaziar a sessão para evitar a votação de uma matéria indesejada é comum… mas o que se viu foi um verdadeiro atentado à democracia, um total desrespeito ao parlamento! Sistema derrubado para evitar o registro de presença (foi o que se noticiou), parlamentares que não registraram presença fazendo uso da palavra, outros inscritos para falar e o Deputado Domingos Sávio discursando, quando a sessão foi simplesmente encerrada de ofício. Pasmem! É o fim dos tempos! É gravíssimo o que aconteceu! Toda a indignação não é capaz de traduzir em palavras tamanha afronta aos Deputados e Senadores presentes.

O Senador José Medeiros se juntou aos servidores por um momento para nos dirigir uma palavra amiga e veio ao carro de som passar algumas informações. Elogiando o movimento, pediu para não desistirmos. Ao final, cantamos o hino nacional (pela segunda vez naquele dia) e foi emocionante! Mal sucedidas as tentativas de reabrir a sessão, pelo menos, foi reagendada. A manobra governista foi tão sórdida que uma certeza eu tive: a derrubada do veto é uma possibilidade tão real que só mesmo um golpe baixo como o que foi dado impediu nosso triunfo no dia 02! E essa manobra desastrada só adiou esse fato. Digo desastrada porque os parlamentares estão indignados com o que houve, e, se já nos apoiavam pelos nossos motivos, agora têm os próprios.

É isso, amigos! O cansaço não supera a esperança. E nos revigoramos com a energia do outro. Nossa luta é por justiça, por respeito à democracia e à independência dos poderes! E a história não será a mesma depois desse movimento! Estejam certos disso! Faça um sacrifício por você e participe! Aliás, faça um esforço por um Brasil melhor! Você sentirá toda essa energia positiva… viverá os versos que dizem “um filho teu não foge à luta”. Vinde! (grifos nossos) (Deise Assumpção Vieira – servidora da Justiça Federal de Juiz de Fora) 

“Colegas,

De tudo isso que estamos passando o mais bonito e emocionante é ver a União e participação dos servidores do Brasil inteiro naquele gramado em frente ao Congresso, o barulho estridente das vuvuzelas gritando” Respeito e Dignidade”!

Nossa luta, há muito, deixou de ser apenas por recomposição salarial!

Respeito e Dignidade aliados à nossa luta não tem preço!

Voltarei pra Brasília em todas as caravanas, mesmo doente, porquê sei que a minha presença junto com a presença de cada um naquele gramado faz toda a diferença! Nosa dá sentido de Unidade e de Força! Só quem vai pra Brasília e sente a energia da nossa União e da nossa indignação que pode me entender!

Não consigo ficar em casa e aceitar o que o jogo sujo e desrespeitoso do governo petista, aliado ao STF e políticos do Legislativo que se vendem fácil em troca de emendas e cargos públicos em Ministérios… o jogo do poder a qualquer preço!

Convido aos que ainda não foram pra Brasília a participarem das próximas caravanas!

A derrubada do veto 26 depende do comprometimento de cada um de nós, tanto das redes sociais e muito mais debaixo do sol escaldante de Brasília!

O Sol pode nos cansar, mas não mata a nossa sede por Justiça e o nosso grito por Respeito e Dignidade! *Nos dá sentido de Unidade e de Força! “(Grifos nossos) (Rosilene Valadares – servidora da Justiça Eleitoral)

Hoje, o governo atua novamente para nos massacrar apresentando seu pacote de maldades (leia mais AQUI). Mas, segundo Alan: “Temos que continuar trabalhando pesado no Congresso Nacional para impedir que tais medidas de austeridade não alcancem a classe trabalhadora, pois não fomos nós que demos origem a essa crise que se instala e sim o processo de corrupção sistêmica que se implantou nesse país; o enriquecimento de banqueiros e empreiteiros; o pagamento aviltante da dívida pública e os programas assistencialistas pré-eleitoreiros (estelionato eleitoral) do governo que aí está. ”

“Avante para a nova batalha em Brasília no próximo dia 22/09 e até a vitória”, concluiu Alan.

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