A diretoria executiva da CUT nacional, em reunião ampliada nesta quinta-feira, 5 de julho, com representantes de várias entidades nacionais, definiu a data da Marcha Nacional a Brasília, que será no dia 15 de agosto. Na avaliação da Central, essa data permitirá que as entidades nacionais do funcionalismo público federal, as federações e as confederações organizem seus sindicatos de base e garantam a maior participação possível de trabalhadores de todos os setores. A reunião ampliada da CUT contou com a participação de dirigentes da Fenajufe, representada pela coordenadora Jacqueline Albuquerque; das CUTs estaduais, Fasubra, CNTE [Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação], CNM [Confederação Nacional dos Metalúrgicos]; entre outras entidades dos servidores públicos.
Os eixos que comporão a pauta de reivindicações da Marcha Nacional a Brasília são os mesmos das atividades que vêm sendo realizadas pela CUT nacional desde abril deste ano. Assim, os trabalhadores vão reafirmar suas reivindicações pela retirada do PLP 01, em tramitação no Congresso Nacional; contra a Emenda 3 e pela manutenção do veto presidencial; pela anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce; pelo direito irrestrito de greve, entre outros eixos.
Na avaliação de Jacqueline, a decisão da CUT de marcar a Marcha a Brasília e o Dia Nacional de Lutas, com atos em todos os Estados, é positiva, uma vez que vai reforçar os eixos de luta de 2007 dos servidores públicos e dos trabalhadores do setor privado e dar continuidade às mobilizações, iniciadas em abril. Ela reafirma, portanto, que todas categorias devem preparar a categoria para garantir um grande ato contra qualquer reforma que retire o direito dos trabalhadores.
A diretoria executiva da Fenajufe se reuniu no sábado, 7 de julho, para discutir vários assuntos, como a participação dos trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU no ato convocado pela CUT.
Veja os eixos da campanha da CUT nacional:
– Contra a emenda 3 e a favor do veto presidencial
– Pela retirada do PLP 01/07
– Pela negociação coletiva no setor público
– Pelo direito irrestrito à greve no setor público
– Por uma Previdência Social Pública, universal e sem retirada de direitos
– Por uma educação pública de qualidade
Fonte: SITRAEMG, com Fenajufe