Confira a lista atualizada da bancada mineira no Congresso e indicação de quem já manifestou o apoio à derrubada do veto ao PLC 28/15

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Com a proposta esdrúxula de reajuste apresentada pelo diretor do STF ontem (quarta-feira, 12) aos servidores, em mais uma tentativa de desmobilizar a forte greve nacional da categoria, que completou dois meses no último dia 10, intensifica-se o trabalho de corpo a corpo dos servidores que integram a caravana mineira, em Brasília, em busca de apoio e do compromisso do voto dos deputados e senadores pela derrubada do Veto 26 (veto ao PLC 28/15), que deve ser pautado para a próxima terça-feira, 18, para a sessão conjunta do Congresso Nacional.

Até agora, ao longo das duas últimas semanas, a direção do SITRAEMG, juntamente com os servidores mineiros, já visitaram os gabinetes de todos os senadores e deputados da bancada mineira no Congresso Nacional, com o pedido de apoio e do voto pela derrubada do veto. Muitos deles foram visitados mais de uma vez, em Brasília e em reuniões em Minas. Outros não foram encontrados ou se recusaram a receber os servidores. Uns deixaram claro que não vão votam pelo veto. São os casos dos deputados Adelmo Carneiro Leão (PT), Margarida Salomão (PT) e Fábio Ramalho (PV). Lincoln Portella (PR) havia garantido o apoio, mas em nova tentativa dos servidores reunirem-se com ele, em Brasília, o parlamentar tem se esquivado e a informação de assessor dele em seu gabinete é de que o parlamentar “não está com a categoria”. Foi feito o apelo a todos eles também através de mensagens enviadas por e-mail e, ainda, pelos servidores, em suas páginas no Facebook. Quer dizer: só não manifestou apoio quem efetivamente não quis.

O apoio, em nomes e números

De qualquer forma, bem mais da metade da bancada mineira disse “sim” ao pedido formulado pelos seus conterrâneos. Entre os três senadores, Anastasia e Zezé Perrella (faltou apenas Aécio Neves, que em declarações à imprensa afirmou que o projeto de reposição salarial é “impagável”). Entre os 53 deputados, 33 atenderam o apelo, manifestando expressamente o apoio, verbalmente ou, ainda, subscrevendo o abaixo-assinado assumindo o compromisso e até divulgando essa posição em suas páginas no Facebook. São eles: Marcos Montes (PSD), Aelton Freitas (PR), Ademir Camilo (PROS), Odelmo Leão (PP), Carlos Melles (DEM), Domingos Sávio (PSDB), Jaime Martins (PSD), Eduardo Barbosa (PSDB), Júlio Delgado (PSB), Marcus Pestana (PSDB), Tenente Lúcio (PSB), Weliton Prado (PT), Caio Nárcio (PSDB), Misael Varella (DEM), Raquel Muniz (PSC), Leonardo Monteiro (PT),Dâmina Pereira (PMN), Laudívio Carvalho (PMDB), Mauro Lopes (PMDB), Bonifácio de Andrada (PSDB), Delegado Edson Moreira (PTN), Dimas Fabiano (PP), Eros Biondini (PTB), Lincoln Portela (PR), Leonardo Quintão (PMDB), Marcelo Álvaro Antônio (PRP), Padre João (PT), Reginaldo Lopes (PT), Rodrigo De Castro (PSDB), Rodrigo Pacheco (PMDB), Saraiva Felipe (PMDB), Subtenente Gonzaga (PDT) e Zé Silva (SD).

Um – Bilac Pinto (PR) – o fez somente por meio de sua página no Facebook. Quatro – Fábio Ramalho (PV), Margarida Salomão (PT), Gabriel Guimarães (PT) e Adelmo Carneiro Leão (PT), como já informado – demonstraram-se contrários à luta dos servidores. E 15 não definiram posição (ou não se manifestaram): Wadson Ribeiro (PCdoB), Renzo Braz (PP), Brunny (PTC), Silas Brasileiro (PMDB), Toninho Pinheiro (PP), Diego Andrade (PSD), Jô Moraes (PCdoB), Luiz Fernando Faria (PP), Luis Tibé (PTdoB), Marcelo Aro (PHS), Mário Heringer (PDT), Newton Cardoso Jr. (PMDB), Paulo Abi?Ackel (PSDB), Pastor Franklin (PTdoB) e Stefano Aguiar (PSB) – não definiram posição.

Árduo trabalho de mobilização

Além de apresentar aos parlamentares os mais concretos argumentos em favor da proposta de reposição salarial prevista no PLC 28/15 e pedir-lhes que assinem o abaixo-assinado com o compromisso de que estarão presentes na sessão do Congresso Nacional da próxima terça-feira, 18, e que votarão pela derrubada do veto, reforçando ainda esse apoio através de suas respectivas páginas no Facebook, os servidores mineiros têm agora mais um esclarecimento aos membros da Câmara e do Senado Federal. Eles estão explicando que, embora o Supremo anuncie que o anteprojeto apresentado resulta de acordo entre o Judiciário e o governo, as entidades representativas dos servidores (Fenajufe e sindicatos de sua base, como o SITRAEMG) não foram ouvidos e sequer convidados para opinar e discutir a proposta. Logo, esse acordo não existe, não tem nenhuma legitimidade. E é com esse espírito que os servidores de Minas mantêm a greve e debaterão a proposta nos atos de hoje (quinta-feira, 13, às 12 horas, em frente ao prédio do TRT da Avenida Getúlio Vargas, 225) e amanhã (sexta-feira, 14, às 12 horas, com AGE a partir das 13 horas para deliberar sobre os rumos do movimento grevista, em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, 468).

O trabalho que está sendo feito em relação ao projeto de reposição salarial está tendo, felizmente, o reconhecimento da categoria. “É isso aí. O SITRAEMG e Fenajufe estão de Parabéns, pois nunca na história da categoria fomos tão bem representados. A postura e o trabalho da direção e diretores de base está surtindo efeitos em tempos tão bicudos”, comenta a servidora Rogéria Figueiredo (JF/BH), em mensagem enviada ao Sindicato.

Confira, abaixo, a lista com a indicação dos apoios já recebidos, e mobilize-se tentando contato com os parlamentares de Minas que ainda não se manifestaram em favor da causa da categoria. Caso consiga reuniões, informe o SITRAEMG, que um dos coordenadores do Sindicato irá com você ao encontro com o deputado ou senador, munido de toda a documentação necessária ao devido convencimento sobre a necessidade da derrubada do veto.

Confira AQUI a lista de apoios

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