Comando de Greve ‘acampa’ no STF, que já repassou proposta aos tribunais

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Comando de Greve, porém, ainda não teve acesso ao conteúdo da proposta que teria sido fechada pelo STF

O Comando Nacional de Greve vai passar a tarde, nesta quarta-feira 2, no Supremo Tribunal Federal. Os servidores vão ’acampar’ no STF para buscar apoio de ministros à revisão salarial da categoria. O diretor do SITRAEMG, Sebastião Edmar que é representante de Minas no Comando Nacional de Greve também participa do acampamento.
A proposta de projeto finalizada pelo Supremo já, após as sugestões de mudanças apresentadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estaria nas mãos dos presidentes dos tribunais superiores. “A proposta já está com os presidentes dos tribunais, mas ainda não tivemos acesso”, informa, de Brasília, Claudio Klein, servidor do TRF de São Paulo e diretor da federação nacional (Fenajufe).

Encontros com Marco Aurélio e Celso de Melo

Reuniões com os ministros Marco Aurélio de Melo e Celso de Melo já estão marcadas. Os grevistas também devem se encontrar com o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, desembargador Níveo Gonçalves. Os servidores também vão tentar contatar o diretor de Recursos Humanos do STF, Amarildo Vieira; e com o diretor geral, Alcides Diniz. Em Brasília, comenta-se que o projeto pode ser pautado na sessão administrativa do STF ainda nesta quarta. Até o início da tarde, porém, ele não estava pautado e nem há confirmação de que isso vá ocorrer.

’Pressão da greve é decisiva’

O Comando de Greve avalia que a mobilização da categoria e a paralisação nacional vêm forçando o STF a acelerar a definição de uma proposta. Em público, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, ataca a greve e diz que não haverá projeto sem o fim da paralisação. Fez isso na audiência com o Comando de Greve, em Brasília, e após as manifestações que o ’cercaram’ nas suas visitas a São Paulo, Maceió e São Luis. Internamente, porém, sabe-se que autorizou os diretores do STF a fechar a proposta de anteprojeto, o que teria ocorrido na segunda-feira. “A greve é o único elemento que fez com que Gilmar Mendes se mexesse, o ’cerco’ em São Paulo, Alagoas e Maranhão foram fundamentais”, avalia Klein.

Por Hélcio Duarte Filho
Luta Fenajufe Notícias
Quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 – 13h43min

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