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Os servidores públicos cariocas demonstraram que a luta é o caminho para evitar a retirada de direitos. A forte pressão do funcionalismo fez com que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Jorge Picciani (PMDB), retirasse a proposta que aumentaria a alíquota previdenciária dos servidores para 16% da remuneração e até 30% para os aposentados que ganham até R$5.189,22.
A medida já havia sido considerada inconstitucional pelo desembargador Custódio de Barros Tostes, que na noite de terça-feira (08/11) concedeu medida liminar suspendendo-a.
Agora, a pressão dos servidores continua contra a votação de todo o pacote de ajuste fiscal proposto pela Alerj. Mesmo com a retirada do ponto sobre o aumento da contribuição previdenciária, na tarde dessa quarta-feira (10/11), servidores das áreas de educação e saúde, fizeram protesto na porta da casa legislativa para pressionar os deputados contra o pacote que retira direitos. Na terça (09/11), mobilização liderada por Policiais civis, militares e bombeiros ocuparam a Alerj, também contra o pacote.
Os debates sobre o “pacote de maldades carioca” seguirão pelas próximas semanas e devem ser concluídos até o final de novembro. Nesse período, serão apresentadas pelos deputados emendas aos projetos.