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Com declarações de Renan e Cunha pelo adiamento da sessão de hoje, servidores intensificam a manifestação em Brasília

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Em razão da intenção manifestada pelos presidentes do Senado e da Câmara Federal, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente, de defender o adiamento da sessão do Congresso Nacional, marcada para as 19h desta terça-feira, 22, da qual prevê a apreciação do veto 26 ao PLC 28/15, os servidores decidiram antecipar o ato inicialmente marcado para as 16h. E também porque está acontecendo uma reunião de líderes para discutir a questão.

De acordo com informações do jornalista Gil Carlos, em Brasília, dezenas de servidores aguardam a saída dos parlamentares com cartazes com a já famosa mensagem: veto 26, diga não!

Assim sendo, servidores realizam um barulho ensurdecedor, de bumbo e vuvuzelas, ao lado da Câmara e do Senado, para não dar “refresco” aos presidentes das duas Casas e lideranças, e para que a sessão de hoje do Congresso seja mantida.

 

Servidores ao lado do Congresso. Foto: Pedro Campos
Servidores do lado de fora do Congresso Nacional em grande agitação. Foto: Pedro Campos

Declarações de Renan e Cunha

Segundo informações do site UOL (Folha de São Paulo), o presidente do Senado, Renan Calheiros, indicou que irá adiar a sessão do Congresso, marcada para a noite desta terça-feira, pois, “se derrubados, os vetos inviabilizaram o ajuste que o governo tenta fazer para recuperar o crescimento da economia”. “O Congresso tem ajudado bastante o Brasil. Definitivamente, é chegado o momento de fazermos um apelo à responsabilidade fiscal. […] E a maior sinalização que o Congresso pode dar hoje ao país é de que não quer que o Brasil aumente o seu risco. Realizar a sessão do Congresso é potencializar o risco do Brasil”, disse Renan.

Na mesma linha, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fez a seguinte declaração, postada em matéria no site da Câmara desta segunda, dia 21: “Concretamente, não se deve derrubar esse veto. Seria uma atitude de colocar mais gasolina na fogueira, de acender fósforo em tanque de gasolina. Eu não sou partidário disso. O ideal seria até não votar isso amanhã, mas o excesso de adiamentos leva a outro tipo de problema: o acúmulo de vetos”, disse Cunha.

São também por esses motivos, a partir dessas declarações, que a categoria deve permanecer unida em prol da derrubada do veto. Por fim à luta entre governo e cúpula do Judiciário com os servidores.

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