Aconteceu hoje (05/06), em São Paulo, a reunião nacional das centrais sindicais que deliberou a data para a realização de uma nova greve geral no Brasil. A greve acontecerá no dia 30 de junho e terá como pauta principal a luta contra as reformas da previdência e trabalhista e a saída de Michel Temer (PMDB) da presidência da República. Também foi deliberado um calendário de luta com o “esquenta” para a greve geral no dia 20 de junho, quando devem acontecer atos e panfletagens em todo o país. A nova reunião organizativa das centrais ficou para o dia 07 de junho, na sede do Dieese.
A reunião contou com a presença da CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública – Central do Servidor. As centrais também decidiram produzir um jornal unificado para a ampla mobilização da sociedade.
Agenda
- 06 a 23 de junho: Convocação de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da GREVE GERAL.
- Dia 20 de junho: Esquenta greve geral com atos e panfletagens das centrais sindicais;
- 30 de junho: GREVE GERAL.
#ForaTemer
No dia 28 de abril foi realizada uma greve geral histórica, com paralisação de atividades centrais, como o transporte, em várias capitais do país. Trabalhadores de universidades, serviços públicos, fábricas, estaleiros, plataformas de petróleo também aderiram ao movimento. Estradas e rodovias foram bloqueadas e manifestações de rua aconteceram em várias cidades. Para a preparação, foram realizadas assembleias nas categorias e montados comitês em bairros, escolas, entre outros locais.
Agora, para o dia 30 de junho, devem ser programadas novas iniciativas que podem superar a adesão do primeiro movimento paredista. Temer já goza de mais de 90% de desaprovação, de acordo com últimos dados divulgados pelo Paraná Pesquisa. A impopularidade aumentou após as denúncias envolvendo diretamente o presidente em esquemas, como a tentativa de calar o ex-presidente da Câmara dos Deputados, agora preso, Eduardo Cunha (PMDB).