Acompanhe o Sitraemg nas redes sociais

CCJ do Senado analisa hoje PECs do famigerado “Mais Brasil”

Compartilhe

Estão pautadas para a sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado desta quarta-feira, às 9h30 da manhã, duas das três PECs propostas pelo governo que desenham o desmonte quase definitivo do serviço público e do Estado brasileiros.

Para assistir ao vivo, clique na imagem abaixo:

A PEC 186/2019, também batizada como PEC Emergencial, entre tantas outras maldades, veta a promoção de servidores; impede reajustes, criação de cargos, reestruturação de carreiras, concursos, criação de verbas indenizatórias; abre possibilidade de redução de jornada em 25% e de salários proporcionalmente de servidores com impactos negativos nos orçamentos familiares; suspende a criação de despesas obrigatórias e de benefícios tributários; e proíbe o aumento real para o salário mínimo. O relator da proposta é o senador Oriovisto Guimarães (Pode-PR). Em relação a essa proposta, a presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), avalia que é polêmica, pois traz o que considera algumas “maldades” que precisam ser analisadas com calma. Por isso, adianta, o texto deverá ser debatido em audiência pública e votado apenas no ano que vem.

A PEC 187/2019, chamada de PEC dos Fundos Públicos, extingue os fundos públicos, redirecionando os recursos para, por exemplo, o pagamento da dívida pública, que já consome metade do orçamento da União. O relator é o senador Otto Alencar (PSD/BA).

A outra proposta de desmonte do Estado é a PEC 188/2019, conhecida como PEC do Pacto Federativo, reserva, entre outras crueldades, a possibilidade de retirar da folha de pessoal os gastos com os servidores inativos e incluí-los nas despesas de saúde e educação; a desindexação de despesas obrigatórias, como salários dos servidores; o veto ao uso de recursos de fundo de pensão e de depósitos judiciais para pagamento de despesas. O relator é o senador do Márcio Bittar (MDB-AC).

Em ato público realizado no último dia 27 (quarta-feira), em Belo Horizonte, os servidores do Judiciário Federal em Minas definiram ações em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho que incluem o indicativo de paralisação, mobilização, protestos e greves para o dia 18 de março do ano que vem, de acordo com o calendário de mobilizações aprovado pelas centrais sindicais no último dia 26.

Compartilhe

Veja também

Pessoas que acessaram este conteúdo também estão vendo

Busca

Notícias por Data

Por Data

Notícias por Categorias

Categorias

Postagens recentes

Nuvem de Tags