Categoria confirma presença na Marcha Nacional em Brasília

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Servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União vão marcar presença na Marcha Nacional, que acontece amanhã, em Brasília, com concentração a partir das 9h, em frente à Catedral. A partir das 10h, terá início o ato político e posteriormente sairá a marcha rumo ao Congresso Nacional, onde as delegações vão se concentrar novamente e militantes sindicais, em carros de som, comandam ato político para defender a pauta de reivindicações. Ao meio-dia será realizado um abraço ao Congresso, com todos os militantes de mãos dadas.

De acordo com o levantamento feito pela Fenajufe, alguns sindicatos estão trazendo delegações para participar da Marcha, tendo confirmado a participação os seguintes sindicatos: Sisejufe/RJ, Sintrajufe/RS, Sitraemg/MG, Sintrajuf/PE, Sindjuf-PA/AP, Sindjus/DF, Sindjufe/BA, Sinje/CE, Sindjuf/MT, Sintrajurn e Sindiquinze/SP. O Sintrajusc informou que não está enviando representantes para Brasília, mas vai realizar ato público em conjunto com outras categorias, em Florianópolis.

As delegações devem se concentrar próximo à faixa da Fenajufe, que estará com seus funcionários e com a diretora de plantão Lúcia Bernardes no local da concentração do ato, em frente à Catedral. O objetivo da Federação é unir todos os servidores do Judiciário Federal e do MPU em uma ala da categoria, puxada pela faixa com os dizeres: Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU na luta contra o PLP 01 e em defesa do direito irrestrito de greve.

Audiências com representantes do governo

Além da mobilização de rua, a CUT quer realizar audiências com ministros e parlamentares no período da tarde – as lideranças sindicais cutistas vão se dividir nessa tarefa, pois algumas audiências, se confirmadas, ocorrerão simultaneamente.

Parte significativa da pauta de reivindicações refere-se a ameaças aos direitos dos trabalhadores acenadas pelo governo federal. A CUT cobra que o governo Lula retire projetos já encaminhados e outros em gestação, e acolha propostas elaboradas pela Central e seus sindicatos filiados. Sobre o Congresso, a cobrança se dará pela aprovação de projetos de interesse da classe trabalhadora.

Veja a pauta de reivindicações:

· respeito total ao direito de greve e fim do interdito proibitório. Para tanto, a CUT defende que o governo abandone os projetos esboçados para restringir o direito de greve e ratifique a Convenção 151 da OIT, além de regulamentar um sistema de negociação permanente no serviço público, com participação dos usuários;
· manutenção, pelo Congresso, do veto à emenda 3;
· retirada do projeto de lei que pretende criar as fundações estatais de direito privado;
· manutenção dos direitos previdenciários e inclusão dos trabalhadores que atualmente estão fora do sistema, como forma de fazer justiça social e garantir a sustentação da Seguridade Social. Fim do fator previdenciário;
· reforma agrária, atualização do índice de produtividade e incentivo à agricultura familiar;
· retirada do PLP 01, que pretende ’engessar’ os investimentos federais na folha de pagamento da União;
· aprovação dos projetos de redução da jornada de trabalho e de limitação das horas extras;
· valorização da educação pública e adoção de um piso salarial nacional digno.

Fonte: Fenajufe

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