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Belo-horizontinos vão às ruas no maior de todos os atos pelo fim do atual governo, contra a carestia e em defesa dos serviços públicos

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A repulsa ao governo Bolsonaro vai aumentando a cada dia e a passos largos. No ato do último sábado (2), em Belo Horizonte, repetiram-se novamente as palavras de ordem e refrões que o acusam de negacionista, genocida, miliciano, machista, racista, misógino e fascista, de semear o ódio e de abandonar a população à própria sorte na pandemia, quando ela mais necessitava do apoio e da assistência do poder público.

Os participantes externaram toda a indignação com a carestia, que, aliada à falta de políticas sociais, impede o acesso dos mais pobres aos itens mais básicos da cesta de alimentos, como o arroz, o feijão e o óleo, e ao gás de cozinha, produtos que atingem preços estratosféricos. E, novamente, denunciaram o sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS), da educação, de todos os serviços públicos, e que o objetivo do atual governo é acabar de vez com todos os serviços oferecidos gratuitamente à população. Por isso, defenderam o “não” à PEC 32, da Reforma Administrativa, e mostraram fotos dos deputados federais mineiros que são favoráveis a essa proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, sugerindo que não votem neles em 2022.

Foi certamente o ato contra o atual governo com o maior número de participantes até agora, na capital mineira, com presenças mais uma vez das centrais sindicais, sindicatos, dos trabalhadores do serviços público e da iniciativa privada, e dos diversos movimentos, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), dos negros, das mulheres, dos LGBTQI+, dos estudantes secundaristas e universitários, e, em número cada vez maior, também dos evangélicos, muitos destes, inclusive, questionando a fé cristã tão alardeada por Bolsonaro. Em faixas, cartazes, balões ou bandeirões, estamparam-se mensagens pró-impeachment e “Fora Bolsonaro”.

O Sitraemg instalou uma tenda em frente ao prédio da Biblioteca Pública para receber os servidores do Judiciário Federal  que compareceram ao ato, estendendo ao lado faixas com as mensagens “A Reforma Administrativa acaba com o serviço público”, “Reforma Administrativa: fim dos recursos da saúde, educação, moradia, todos os direitos sociais” e “Diga não à Reforma Administrativa”.  Da Praça da Liberdade, os coordenadores David Landau, Rosimare Petitjean e Helder Guimarães, juntamente com os demais colegas, seguiram a passeata que se deslocou pelas avenidas Brasil e Afonso Pena, indo até a Praça Sete.

Galeria de fotos:

Ato"Fora Bolsonaro" e contra a PEC 32, em BH

Fotos aéreas:

Ato Fora Bolsonaro e contra a PEC 32, em BH

Do carro de som das Centrais Sindicais, o coordenador do Sitraemg David Landau (veja o vídeo abaixo) deixou a mensagem do Sitraemg aos presentes, propondo a construção de um movimento no sentido oposto ao que defende Bolsonaro. “O oposto do fascismo é a defesa da vida, da nossa juventude nas periferias, que não pode estar sujeita ao genocídio. É a defesa da saúde, da vacina, do direito de não passar fome, do direito ao emprego”, disse. ” É necessário termos um serviço público estruturado, que garanta o funcionamento do judiciário, a universidade, a escola, a saúde. Para isso, precisamos barrar a Reforma Administrativa”, defendeu.

Outros vídeos:
Tomadas aéreas

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