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BC já gastou US$ 22,9 bi para conter dólar

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As medidas adotadas pelo Banco Central (BC) para conter a alta do dólar somaram, até agora, US$ 22,9 bilhões, afirmou hoje (21) o presidente da instituição, Henrique Meirelles. Esse total inclui tanto o gasto de dólares das reservas internacionais como a atuação da autoridade monetária no mercado futuro.

Segundo levantamento apresentado em audiência pública na Câmara dos Deputados, somente a venda direta de dólares das reservas internacionais atingiu US$ 3,2 bilhões.

O Banco Central vendeu ainda US$ 3,7 bilhões em operações compromissadas, em que instituições financeiras adquirem dólares do Banco Central e deixam garantias em troca. Essa operação não consome diretamente recursos das reservas internacionais porque, ao fim do prazo estabelecido no contrato, o comprador retorna os dólares e a autoridade monetária devolve as garantias.

Com as operações de swap cambial, que funcionam como venda de dólares no mercado futuro, o Banco Central gastou US$ 12,9 bilhões. Nessa transação, o BC aposta na alta do dólar e os investidores, na alta dos juros. No final, as duas partes trocam os rendimentos, o que, na prática, faz os investidores ganharem com a subida da moeda norte-americana sem terem comprado dólares.

O BC, revelou Meirelles, gastou ainda US$ 1,5 bilhão ao deixar de rolar o swap cambial reverso. Nessa transação, que ocorria até o mês passado e funcionava de maneira oposta ao swap cambial, o BC comprava dólares no mercado futuro, ajudando a conter a baixa da moeda norte-americana. Com o aumento do dólar, essa operação deixou de ser atraente para os investidores.

Os empréstimos em dólares fora do país para ampliar o comércio exterior, cujo primeiro leilão foi realizado ontem (20), somaram US$ 1,6 bilhão. Nesses empréstimos, autorizados pela Medida Provisória 442, que amplia os poderes do Banco Central, a autoridade monetária empresta recursos das reservas internacionais para instituições que atuam no exterior, com a condição de que a quantia seja aplicada no crédito a exportadores e importadores brasileiros. Em troca, a instituição financeira deixa garantias como créditos e títulos.

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