Nesta segunda-feira (21/01), dia de mobilizações por todo o Brasil em defesa da manutenção da Justiça do Trabalho, o SITRAEMG, em parceria com OAB/Juiz de Fora, promoveu um ato público também no Cine-Teatro central da cidade, reunindo representantes de entidades sindicais de diversas categorias, com os servidores do Judiciário Federal (SITRAEMG) e também das esferas estadual e municipal, metalúrgicos, bancários, comerciários, professores, carteiros, rodoviários e centrais sindicais (CUT, CSB e CSP Conluntas). Como representantes da magistratura, participaram os juízes José Newton Pandelot, ex-presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho) e atual titular da 1ª VT local, e Tarcísio Correa de Brito, da 5ª VT. Estiveram à frente da organização do evento: pelo SITRAEMG, o coordenador regional Olavo Oliveira e o diretor de base Alexandre Magnus; pela OAB/Juiz de Fora, o diretor da Comissão Sindical Marco Antônio Brigolini Faria.
Durante o ato, foram destacadas a importância da Justiça do Trabalho e a necessidade de todos se unirem pela manutenção da instituição. Os representantes do SITRAEMG (veja AQUI), lembrando que a JT nasceu na década de 1940, como consequência de muita luta da classe trabalhadora, observaram que o objetivo da instituição não é arrecadar recursos, mas, sim, garantir a paz social, funcionando como um “amortecedor” na relação desigual entre os patrões e empregados das empresas e instituições públicas, em que os segundos seriam bastante prejudicados não fosse a “rede protetora” dessa justiça especializada. Mesmo assim, salientaram, a Justiça Trabalhista tem colaborado bastante para o crescimento do orçamento da União, através das custas judiciais, emolumentos e recuperação de recursos do INSS, Imposto de Renda, multas e restituições. Só para citar como exemplos, alcançou um faturamento de nada menos que R$ 3,5 bi em 2017 e R$ 3,1 bi em 2018.
Outro detalhe importante do ato em Juiz de Fora foi que, ao final, alguns vereadores do município presentes assumiram o compromisso de, juntamente com outros companheiros da Câmara Municipal local, elaborar um manifesto a ser encaminhado à Câmara dos Deputados cobrando o voto de cada um dos parlamentares pela manutenção da Justiça do Trabalho, caso alguma matéria nesse sentido venha a tramitar no Legislativo.
O ato foi concluído com a leitura de um poema de Bretolt Brecht.
