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Ato em Belo Horizonte denuncia falta de recursos na Justiça Federal

A manifestação também reivindicou mais transparência e mais diálogo por parte do TRF6 no processo de reestruturação nas unidades do interior da Justiça Federal no estado
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A sobrecarga de trabalho e a falta de servidores (as) no TRF6 foram criticadas no ato realizado na tarde de quarta-feira, 9 de agosto, em frente ao Tribunal, em Belo Horizonte.

A manifestação também reivindicou mais transparência e mais diálogo no processo de reestruturação nas unidades do interior da Justiça Federal no estado.

Instalado com a promessa de funcionar sem custos adicionais e sem a nomeação de novos servidores, o TRF6 prepara uma reestruturação que tem causado muita preocupação na categoria.

No ato, o coordenador do Sitraemg David Landau destacou que a reestruturação poderá penalizar os servidores do interior e ainda assim não irá equacionar a situação da capital. “Temos que resolver isso estruturalmente, com o aporte de mais recursos”, defendeu.

Para o coordenador do sindicato, sem a nomeação de novos colegas, “a sobrecarga de trabalho afetará a saúde dos servidores de Belo Horizonte e em todo o estado”.

Democratização do Poder Judiciário

Também durante o ato, o coordenador do Sitraemg Alexandre Brandi enfatizou a importância da democratização do Poder Judiciário. “Essa reestruturação, da forma como está sendo feita, está vindo de cima para baixo, sem diálogo. Isso precisa mudar”, disse.

Exibindo um dos cartazes utilizados na manifestação, Brandi destacou: “O TRF6 precisa de orçamento, servidores, estrutura física e diálogo. É isso que ele precisa”.

Pedido de diálogo

O coordenador do Sitraemg Fernando Neves, também durante o ato, pontuou que o sindicato “tem buscado o diálogo com o tribunal desde o início da nova gestão, no começo de junho”.

Neves enfatizou que o Sitraemg quer construir pontes entre os filiados e a administração, e que parte dos pleitos do sindicato estão começando a ser atendidos. “Hoje (quarta-feira, 9 de agosto) teremos uma reunião com o desembargador Lincoln Rodrigues de Faria, presidente da comissão de reestruturação”, anunciou.

“É muito bom que o tribunal nos ouça, ouça a opinião e o contraponto dos servidores. É na divergência e na democracia que podemos construir algo. É com a participação de todos que faremos deste TRF6 um tribunal modelo”, destacou.

Participação de colegas do interior

A manifestação em Belo Horizonte contou com a presença de colegas de Lavras, Divinópolis e Montes Claros. Durante o ato, os participantes exibiram cartazes denunciando a sobrecarga de trabalho existente no Tribunal.

“Você sabia? o TRF6 tem 670 processos por servidor e o TRF2 tem 244 processos por servidor. Os dois tribunais atendem populações semelhantes”, dizia um dos cartazes.

Em outro: “O TRF6 tem 1 servidor a cada 10.930 habitantes. O TRF2 tem 1 servidor a cada 4.965 habitantes. Os dois tribunais atendem populações semelhantes”.

O ato também contou com a participação do bloco de Carnaval do Sitraemg A justiça não é cega.

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Assessoria de Comunicação
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