O Sitraemg foi representado, presencialmente, pelos filiados Soraia Aparecida Maia Gomes (JF) e Henrique Olegário Pacheco (TRT) no Encontro do Coletivo Nacional dos Analistas da Fenajufe (Conan), realizado nos dias 3 e 4 de dezembro (sábado e domingo), em Brasília.
O coordenador do sindicato Lourivaldo Duarte (JF) e as filiadas Edivalda de Andrade Silva e Juliana Almeida Pereira, ambas do TRE-MG, acompanharam as atividades por plataforma virtual.
O sábado foi marcado por palestras e debates. E o domingo foi voltado para a discussão das propostas gerais de luta, gerais da carreira e específicas dos analistas judiciários.
Ao final, foram aprovadas as propostas de lutas encaminhadas para avaliação da direção da Fenajufe. A Federação as divulgará somente depois de avaliadas.
Muitas dessas propostas foram sugeridas pelos analistas judiciários mineiros, a partir de reuniões do segmento organizadas pelo Sitraemg.
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Valorização do cargo de analista e carreiras públicas
Um dos temas debatidos no sábado foi “Valorização do cargo de analista judiciário – análise das atuais competências, atribuições e expectativas de evolução na atuação do cargo”. A palestrante, Vera Miranda, assessora técnica da Fenajufe, apontou algumas possibilidades de atualização nas competências do cargo, como produção de perícias técnicas no suporte a processos judiciais; produção colaborativa de conteúdos na área de inovação; coleta e análise de dados e estatísticas nas áreas de inteligência, no combate a crimes contra administração, combate à corrupção, e de obras públicas; atividades de caráter estratégico, de planejamento e gestão.
Falando sobre “Carreiras públicas e desenvolvimento: uma proposta para superar o anacronismo dos conceitos e modernizar o Estado”, o professor e presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ipea (Afipea), José Celso Cardoso Júnior, destacou cinco pontos que ele considera necessários para se alcançar uma administração pública progressista, republicana e democrática: estabilidade funcional; remuneração adequada; qualificação elevada e capacitação permanente; cooperação interpessoal e intra/inter organizacional; e liberdade de organização e autonomia de atuação sindical.
Recomposição salarial e terceirização do Judiciário
O analista político e servidor do Senado Adroaldo Portal abordou o tema “As perspectivas para os servidores públicos no governo Lula a partir de 2023”. Lembrando que a equipe de transição do futuro governo já atua fortemente na disputa pelo Orçamento de 2023, avaliou que chamada PEC da Transição pautará a definição sobre a recomposição salarial dos servidores do Judiciário Federal no Congresso Nacional. Assim que a PEC for aprovada, a proposta de lei orçamentária deverá ser reorganizada pelo relator, Marcelo Castro (MDB-PI), e aí sim, a categoria poderá ter a chance de incluir a verba da recomposição salarial no orçamento de 2023.
O coordenador da Federação Charles Bruxel dividiu a mesa com as oficialas de justiça Fabiana Pandolfo Cherubini e Carolina Passos dos Santos Zeliotto (Sintrajufe/RS), abordando dois temas que caminham no sentido da terceirização do Poder Judiciário: o programa de residência jurídica e o PL 6204/2019, que estabelece a privatização da execução aos cartórios.
O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Vicente Fialkoski, resgatou a história de lutas dos servidores do BC.
Com informaçoes da Fenajufe
Assessoria de Comunicação
SITRAEMG