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Análise do deputado Chico Alencar a respeito dos constantes adiamentos da votação dos Vetos no Congresso

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Em conversa há pouco com o coordenador geral do SITRAEMG Igor Yagelovic, na Câmara Federal, o deputado Chico Alencar (PSOL/RJ) fez uma análise a respeito dos acontecimentos dos últimos dias acerca da tramitação dos vetos no Congresso Nacional mais ou menos na mesma linha do que já vinha sendo observado por grande parte dos servidores.

Toda a celeuma que se criou em torno da votação dos Vetos, assegura o parlamentar, não passa de um jogo do poder. De um lado, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), tentando atrair o maior número possível de companheiros de partido para fora da base governista, do outro a base do governo, divida, mas também jogando com o Palácio do Planalto, no tabuleiro em que se transformou a reforma ministerial.

Na semana passada, a desculpa era a de que Cunha queria incluir na pauta da sessão do Congresso o Veto ao projeto de lei da minirreforma eleitoral. Ontem e hoje, seria a expectativa em torno do desfecho do julgamento das contas do governo no Tribunal de Contas da União (TCU). Com isso, as sessões são abertas, mas os próprios deputados governistas insatisfeitos comparecem, mas não registram a presença, para não garantir o quórum. São parlamentares insatisfeitos por ele ou seus partidos – PMDB, PP, PSD e outros – não terem sido contemplados com alguma das pastas ministeriais.

Tanto esse jogo de poder é verdade que os senadores garantiram o quórum ontem e hoje. A Câmara não. E o presidente do Senado e do Congresso, senador Renan Calheiros, que, embora também governista, “lava as mãos”, dizendo que tem colocado os vetos em votação. “Os deputados é que não querem votar”, diz.

Nesse “jogo sórdido”, nas palavras do próprio Chico Alencar, os servidores é que perdem, pois ficam no meio do “fogo cruzado”.

E as perspectivas não são as melhores, alerta Alencar. Quanto mais adiada a votação, mais difícil derrubar os vetos, incluindo o dos servidores do Judiciário. Para o governo, essa situação acaba sendo cômoda, pois, enquanto isso, o Veto continua “mantido”. Cabe aos servidores prosseguirem – com inteligência, avaliando essas variáveis – a mobilização.

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