O SITRAEMG foi representado pelos seguintes filiados na Reunião Ampliada da Fenajufe Extraordinária e Virtual da Fenajufe realizada no último sábado (22): pela Chapa Vanguarda, Lourivaldo Antônio Duarte (JF), Édina Zulmira dos Santos (JF), Luciana Tavares de Paula (JF), Carlos Wagner Melo Franco (TRT), Daniel Silva de Oliveira (JF), Marisa Campos Tomaz (TRT), como delegados, e David Ernesto Landau Rubbo (TRT), Gérson Appenzeller – Chico Bento (JF) e Isaac Raymundo de Lima (JF), como observadores; e pela Chapa Integração, Elimara Cardoso Bernardes Gaia (TRT), Adriana Maria de Souza Mesquita (TRE) e Wallace Marques Coelho (JF), como delegados, e Antônio Oliveira Campos (TRT), como observador.
O evento foi aberto com análise de conjuntura feita por Vladimir Nepomuceno, assessor da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, e Marilane Teixeira, professora da Unicamp. Ainda pela manhã, foram apresentados os informes dos sindicatos e da Fenajufe. No período da tarde, houve um debate sobre o “Plano de retorno do trabalho presencial dos tribunais e procuradorias” e, na sequência, debatidos os encaminhamentos.
Nos debates acerca das propostas centrais estabelecidas na reunião ampliada, foram aprovadas as seguintes: construção já da Greve Sanitária (indicativo aprovado no seminário do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais – Fonasefe – realizado de 12 a 14 de agosto), como forma de proteger a vida de servidores, servidoras e cidadãos com as decisões dos tribunais de retomar as atividades presenciais em plena pandemia; e adesão irrestrita ao movimento Fora Bolsonaro, Mourão, Guedes e todo o governo.
A greve sanitária deverá ser construída e realizada em conjunto com as categorias das três esferas do funcionalismo e de empresas estatais. Essas decisões, obviamente, passarão por análise interna da categoria em Minas, nos âmbitos da direção do SITRAEMG e dos servidores do PJU.
O texto final com a posição da Fenajufe será construído na Direção Executiva, pelas forças que compreendem o coletivo. Uma nova reunião ampliada foi marcada para o dia 19 de setembro para apreciação das mais de 50 propostas apresentadas e destacadas no sábado mas que não houve tempo para votação.
Pauta neoliberal do governo no Congresso
No debate sobre conjuntura, a professora da Unicamp Marilane Teixeira ressaltou que “o país passa por um processo de multitendência de financeirização das economias que se expressou ainda em 2018 e se exacerbou de lá pra cá”, reforçando que os servidores devem retomar o protagonismo da luta de classe. Ela também salientou que “é pretensão do governo aprofundar ainda mais a retirada de recursos da educação, saúde, segurança e dos servidores públicos”.
Já o assessor parlamentar Vladimir Nepomuceno alertou que o Congresso Nacional já articula o retorno à pauta neoliberal do governo, ainda durante a pandemia, e que virá com tudo para acelerar a tramitação das três PECs (Proposições de Emendas à Constituição) do chamado Plano Mais Brasil: PECs 186, 187 e 188, que tramitam no Senado. A estratégia dos governistas, segundo ele, é juntar as três propostas em um mesmo texto e acelerar a tramitação logo que iniciar a retomada dos trabalhos presenciais no Congresso Nacional. Ele defendeu a necessidade de os servidores enfrentarem todos os ataques vindo do governo que devem se acirrar após as eleições, e frisou a importância da greve sanitária. Recomendou, por fim, a união do funcionalismo das três esferas do serviço público na luta contra os ataques ao segmento, independentemente da ideologia. “No momento não importa quem é de esquerda, de direita ou de centro não importa em quem o companheiro votou nas últimas eleições. Tem que tá todo mundo junto em defesa do serviço público”, concluiu, sugerindo os servidores a se defenderem como integrantes da sociedade.
Ampliada da Fenajufe aprova construção da Greve Sanitária Já e #ForaBolsonaro
Ampliada retoma debates na tarde deste sábado
Ampliada debate conjuntura, relações de trabalho e reforma Administrativa