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Participe do ato pelo Dia Internacional da Mulher, 8 de março

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As mulheres de Belo Horizonte e região metropolitana estão construindo coletivamente uma grande manifestação pelo Dia Internacional da Mulher. A concentração será no dia 8 de março, a partir das 16 horas, em frente ao Centro de Referência da Juventude na Praça da Estação (Rua Guaicurus, 50, Centro) e seguirá, às 17h30, até a Praça  Sete, onde haverá a leitura do Manifesto Unificado das Mulheres e várias performances, e depois seguirá para a Praça da Estação, onde a mobilização será finalizada.

Na capital mineira, seguindo a tradição de mais de 100 anos do movimento, as mulheres sairão às ruas para denunciar a atual crise econômica e o desmantelamento das políticas sociais (saúde, educação, moradia e segurança), que afeta todos os trabalhadores, mas de forma mais intensa às mulheres. Para as mulheres que constroem o movimento do dia 8 de março, a violência invade o cotidiano, restringindo individual e coletivamente o direito à vida.

O movimento, formado por diversos grupos feministas, é contra a Reforma da Previdência. Segundo as organizadoras do ato unificado, as mulheres  serão as mais atingidas com as mudanças, pois são a maioria entre os desempregados, que ocupam os empregos precários e informais, sem carteira assinada e com uma situação de instabilidade no mercado de trabalho. “Aposentadoria não é mercadoria! É um direito que as pessoas têm ao sustentar a economia com seu trabalho. Por isso, a previdência social tem que ser pública, universal e solidária”, destacam.

As mulheres protestam  ainda contra as mineradoras e o agronegócio de Minas, que estão em todo o território, poluindo, adoecendo, destruindo e degradando. Reafirmam  que aprimorar as tecnologias das barragens do Estado não mudam a lógica destruidora da economia centrada na exportação de matéria prima, destruindo o ambiente, gerando mortes e destruição.

As mulheres do movimento também ressaltam que, atualmente, mesmo mobilizadas, o feminicídio chega aos extremos, cresce o número de assédios, de violência psicológica e os assassinatos: “vamos garantir o direito de sermos livres e donas de nossos corpos, sem nenhuma interferência de fundamentalistas de qualquer natureza. É preciso estar atento e forte. Não temos tempo de temer a morte”, alertam.

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