Assembleia prefere não votar adesão, mas continuar dialogando e construindo a greve com os servidores

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Poucos servidores compareceram ao ato público e assembleia geral extraordinária realizados no início da tarde desta quinta-feira (22), em frente ao prédio da Justiça Federal da Avenida Álvares Cabral, 1.741, em Belo Horizonte. Por esse motivo, os que estiveram presentes entenderam por bem não colocar em votação a proposta de pauta da AGE: “adesão da categoria à Greve Geral de 30 de junho, convocada pelas Centrais Sindicais, contra as reformas da Previdência e Trabalhista e pelo Fora Temer”.

“Vamos continuar dialogando com os servidores, visitando-os nos locais de trabalho, conversando no sentido de construirmos a greve geral”, propôs o coordenador geral do Sindicato Célio Izidoro, no que concordaram os demais participantes. O também coordenador Nestor Santiago salientou que a mobilização contra as reformas da Previdência e Trabalhista devem continuar. “Até porque temos um bandido na Presidência da República”, disse, referindo-se às acusações que pesam contra Michel Temer, de envolvimento em esquema de corrupção conforme apontado em gravação do sócio-diretor do grupo JBS, Joesley Batista, juntada no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria Geral da República e homologado pelo Supremo Tribunal Federal.

Em sua fala durante o ato, Célio Izidoro ressaltou que, se existe uma saída contra as reformas, que prevê a retirada de uma infinidade de direitos dos trabalhadores, é a mobilização. Ele também citou um vídeo produzido pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), da série “Reforma da previdência: você acha justo?”, em que são feitos os seguintes questionamentos: é justo trabalhar e morrer sem se aposentar? É justo impor regras mais duras nos países em desenvolvimento? E as diferenças regionais? Como acreditar nas previsões do governo? O vídeo, por fim, conclui informando que não há déficit na Previdência.

“Não podemos ser plateia e assistir de camarote a retirada de direitos. Temos que ser atores principais, protagonistas, nesse enfrentamento direto com um governo e congresso que vai nos representar”, observou Célio Izidoro.

Também estiveram presentes os coordenadores Igor Yagelovic, Paulo José da Silva e Hélio Ferreira Diogo.

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