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Ato no TRT é o primeiro esquenta para a Greve Geral no Judiciário Federal de Minas Gerais

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Seguindo o calendário definido pelas centrais sindicais para a mobilização da Greve Geral, o SITRAEMG realizou nesta terça-feira (20/06), um ato na frente do TRT da R. Mato Grosso. A mobilização começou às 12h, e encerrou-se às 14h. Os coordenadores da Justiça do Trabalho Célio Izidoro, Henrique Olegário, Hélio Diogo, além dos diretores de base David Landau, Fernanda Flávia Martins e Zé Francisco também participaram do ato.

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O coordenador geral Célio Izidoro chamou os servidores a se posicionarem contra as reformas da previdência e a reforma trabalhista. Izidoro também defendeu a Justiça do Trabalho como um espaço de defesa do direito dos trabalhadores e que encontra-se ameaçada pelos interesses dos ricos e poderosos. O coordenador falou da importância da greve geral no dia 30 de junho, para derrubar Michel Temer, que goza de uma baixíssima aprovação, e é um agente dos ataques aos trabalhadores na presidência.

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O coordenador financeiro Henrique Olegário, aproveitou a ocasião para denunciar a forma autoritária com que foi conduzido o Pleno para a votação do plano de ações da resolução 219 do CNJ. Segundo o coordenador, os juízes e desembargadores tomaram uma decisão como se fossem donos desse tribunal, sem ouvir a representação dos servidores, que é o SITRAEMG. Olegário chamou o encaminhamento de “draconiano e covarde”, e dialogando com a fala de Célio Izidoro, afirmou que “pelo fato da justiça do trabalho ainda ser um reduto de defesa dos trabalhadores, ver uma destruição interna corporis dessa Justiça é lamentável”.

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O diretor de base David Landau afirmou que nem o presidente da República, nem o Congresso tem legitimidade para votar reformas que acabam com as condições de trabalho e com a aposentadoria “eles não podem aplicar essa reforma, porque nenhum deles foi eleito pra isso. Reduzir o direito dos trabalhadores não foi objeto de suas campanhas, por isso eles não podem nos impor a população uma reforma que não nos serve”. O diretor também convocou os servidores para a greve geral no dia 30 de junho, alegando que esse é o principal instrumento para derrubar as reformas e seu autor, Michel Temer.

 

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Completando a intervenção do coordenador Henrique Olegário, a servidor Fernanda Flávia Martins, denunciou a jogada dos magistrados em usar as Funções Comissionadas para dividir os servidores e coloca-los uns contra os outros. Segundo a diretora de base, ver essa situação dentro da Justiça do Trabalho, em um cenário que o trabalhador está sendo massacrado, “com a possibilidade de sofrer o maior ataque já vivido pela população brasileira”, os juízes e servidores deveriam estar unidos para defender a Justiça do Trabalho.

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Logo mais, às 17h, haverá uma nova mobilização de aquecimento para a greve geral, na Praça 7 de setembro. A atividade é convocada pelos professores da rede estadual e municipal em greve, e é apoiada pelas Centrais Sindicais.

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