Deliberações do encontro sobre jornada de 6 horas

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O encontro reuniu representantes de vários sindicatos de base, como Sisejufe/RJ, Sindjus/DF, Sintrajud/SP, Sindiquinze/SP, Sintrajufe/RS, Sitraemg/MG, Sintrajusc/SC, Sindjuf/PB, Sintrajuf/PE, Sindjufe/BA, Sindjero/RO, Sindjus/AL, Sinjuspar/PR, Sinjufego/GO, Sinje/CE, Sidissétima/CE, Sintrajurn/RN, Sintrajufe/PI, Sindjuf/PA-AP, Sintrajufe/MA e Sinjutra/PR.

Na sexta-feira (11) à noite, o coordenador geral Roberto Policarpo abriu o encontro, em nome da Fenajufe, fazendo uma saudação aos participantes. Ele agradeceu a presença das delegações representando vários sindicatos de servidores do Judiciário Federal e MPU de todo o país. Policarpo ressaltou a importância deste primeiro encontro da categoria, que definiu como será a atuação da Fenajufe e seus sindicatos de base nesta campanha pela jornada de 6 horas. Além de Policarpo, também participaram da mesa de abertura o diretor do Sisejufe/RJ Roberto Ponciano e a presidente da CUT do Rio de Janeiro, Neuza Luzia Pinto.

Em seguida, ainda no primeiro dia do encontro, os participantes assistiram ao painel Reduzir a jornada é gerar empregos, com o economista Jardel Leal, do Dieese; e a diretora da CUT Nacional Lúcia Reis.

O segundo dia do 1º Encontro Nacional da Fenajufe sobre Jornada de 6 horas começou com um painel do professor de sociologia da Universidade de Goiás Revalino de Freitas. Ele fez uma defesa firme da redução da jornada. De acordo com Freitas, a iniciativa da classe dos servidores do Judiciário Federal e MPU é precursora e se a redução for conquistada abrirá as portas para outras categorias conseguirem o mesmo avanço. O professor disse, também, que está desenvolvendo uma pesquisa sobre “O tempo de trabalho no Brasil”, em que estuda um mito bastante discutido, de que o brasileiro trabalha pouco. Para ele, “o brasileiro trabalha muito, intensamente, e muitas vezes numa jornada degradante”.

O segundo palestrante da manhã, Rogério Dornelles, médico do trabalho, relacionou a diminuição da jornada ao aumento da qualidade de vida. Segundo Rogério, a dualidade quantidade/intensidade de trabalho atinge o dia-a-dia e a sobrevivência do trabalhador e a redução da jornada de trabalho possibilitará melhorias para a vida dos trabalhadores.

O assessor jurídico da Fenajufe, Pedro Maurício Pitta, foi o palestrante do segundo painel do encontro, falando sobre Questões jurídicas, legislativas e a redução da jornada.

A última mesa do encontro, sobre As 6 horas, a carreira, a produtividade e o atendimento à população, teve a participação do secretario de Recursos Humanos do STF, Amarildo Vieira de Oliveira, do sociólogo e diretor da Coordenadoria de Documentação do TRF-4,
Carlos Alberto Colombo; e do diretor do Sisejufe/RJ Roberto Ponciano.

Após debaterem os temas abordados pelos palestrantes, os participantes do 1º Encontro Nacional sobre Jornada de 6 horas apresentaram propostas, que serão submetidas à reunião da Diretoria Executiva da Fenajufe.

Entre as quais, se destacam:

– Reforçar as articulações e pressões políticas, no Judiciário Federal e MPU, pela jornada de 30 horas.
– Articular a luta pelas 30 horas com os demais servidores públicos e com a campanha da CUT pela redução da jornada sem redução de salários.
– Rechaçar as propostas de implementação do banco de horas no Judiciário Federal e no MPU.
– Elaboração de material com todo o acúmulo do debate do 1º Encontro, socializando a realidade dos Estados e os estudos existentes em defesa da jornada de 6 horas.
– A Fenajufe e seus sindicatos deverão fazer levantamento criterioso da jornada [formal e real] em todo o Judiciário e MPU.
– A Fenajufe e seus sindicatos, filiados à CUT e também a outras centrais, deverão massificar a campanha da CUT pelas 40 horas e utilizar os veículos de comunicação para divulgar as atividades e ações desta campanha.

Com informações do Sisejufe

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