Na sexta-feira, 10, os trabalhos de mobilização em Uberlândia começaram logo cedo, com ida da Comissão de Servidores à Justiça do Trabalho para informar à direção do foro trabalhista a deliberação do dia anterior, de manter a paralisação e não realizar audiências, mantendo apenas os serviços essenciais e urgentes.
Primeiramente, a comissão, composta pelos servidores Carlos Humberto, Lúcia Bernardes, Mário Lucio, Helvécio e Carmem, além da servidora Alessandra, conversou com o diretor do foro, Fernando Sollero Caiaffa, informando a ele a decisão dos servidores e explicando como seria a desejada forma de implementação dos procedimentos, definidos pela assembleia.
Feito isto, o magistrado se reuniu com mais quatro juízes do Trabalho e, em seguida, chamou novamente a comissão de servidores. A comissão explicou aos magistrados a situação posta, não sem algumas contrariedades apontadas na ocasião.
Foi solicitado que a comissão de servidores formalizasse a deliberação para os magistrados, para que estes se amparassem, já que, segundo afirmaram, estavam sendo pressionados pela direção do TRT.
Depois desses entendimentos, foi publicada nova portaria da direção do foro da JT de Uberlândia (confira AQUI), suspendendo os prazos e as audiências até o retorno dos servidores ao trabalho. Restou revogada, portanto, portaria anteriormente publicada (confira AQUI também no site da OAB/Uberlândia).
Ato na Justiça Eleitoral
À tarde, foi realizado mais um ato em Uberlândia, dessa vez na Justiça Eleitoral, com a participação de 110 servidores. Também esteve presente do deputado federal Tenente Lúcio, do PSB, a convite da servidora Renata, do TRT. O parlamentar fez uma exposição de quase 10 minutos, manifestando seu apoio à sanção do PLC 28/15 e adiantando que, caso Dilma o vete, ele votará, no Congresso Nacional, pela derrubada do veto.
Nesta segunda-feira, 13, uma comissão constituída por 12 servidores irá a Araguari para chamar, para o retorno à greve, os colegas da Justiça do Trabalho que voltaram ao trabalho.