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Aprovação da reposição continua possível, se for reforçada a pressão contra o governo Dilma

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Vitória apertada nas eleições tira a presidente da “zona de conforto” e a obriga a dialogar mais com a sociedade e com os servidores

Segundo a Fenajufe, a reunião entre o secretário de Relações de Trabalho do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Sérgio Mendonça, e representante da direção do STF, para tratar da reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal, esperada para a última quinta-feira (23/10), não aconteceu. “A direção da Fenajufe passou o dia atrás de informações sobre a realização ou não da prometida reunião em que o secretário de Relações de Trabalho do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Sergio Mendonça, apresentaria ao STF uma resposta às demandas apresentadas pelo Judiciário”, informa a Federação em seu site, salientando que, “mais do que nunca, a pressão dos servidores deve ser fortalecida até que haja uma resposta positiva para a categoria”.

Novo cenário

A fuga do governo ao diálogo, mais uma ao longo dos sucessivos mandatos petistas, aconteceu antes da votação desse domingo, 26/10, no segundo turno das eleições para presidente e governadores de alguns estados em que o pleito não se definira no primeiro turno. O resultado final apontou a reeleição de Dilma Rosseff, da coligação Com a Força do Povo (PT / PMDB / PSD / PP / PR / PROS / PDT / PC do B / PRB), para mais um mandato de quatro anos, com 51,64% dos votos, contra 48,36% de Aécio.

O placar apertado favorável à candidata petista traz o alerta de que o povo brasileiro não está tão satisfeito com o governo como poderiam imaginar sua cúpula e sua base de sustentação. Os acontecimentos dos últimos dias, com a denúncia da mídia de que Lula e Dilma sabiam – mas escondiam – do esquema de desvios de verba da Petrobras, são um sinal de que a pressão será total ao longo dos próximos quatro anos. E isso pode servir de alento para os servidores do Judiciário Federal. Nada está perdido. Continua possível, sim, a aprovação do PL 7920/14 e a garantia da verba no orçamento para implementação da reposição salarial a partir de 2015, mas somente se a mobilização da categoria for reforçada e ampliada, com a participação efetiva de todos nessa luta.

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