Trinta e dois novos servidores da Justiça Eleitoral em Minas Gerais tomam posse nesta quarta-feira, 4. Porém, somente oito deles puderam comparecer à solenidade realizada, pela manhã, no auditório do TRE/MG, em Belo Horizonte. O coordenador geral do SITRAEMG lgor Yagelovic, que é servidor do TRE/MG, na capital, esteve presente e, além de entregar a cada um dos novos colegas materiais informativos e de divulgação do Sindicato (jornais, revista, agenda etc.), deu-lhes as boas-vindas da entidade.
O sindicalista explicou que é papel do Sindicato liderar as lutas da categoria. Os problemas são muitos, observou, informando que os servidores do Judiciário Federal perderam dezenas de direitos nas duas últimas décadas. Para que a categoria esteja cada vez mais forte, ele convidou os servidores que hoje tomaram posse a participarem da vida do Sindicato e das lutas, em âmbitos estadual e nacional. Igor Yagelovic também informou aos novos colegas que o propósito da nova diretoria do SITRAEMG é atuar mais próximo dos servidores do interior. Por último, ele os instruiu a lerem o material distribuído, para que se informem melhor sobre a entidade e as lutas em andamento, e disse que o Sindicato espera contar com todos, pois a intenção da nova diretoria é fazer valer os direitos dos seus representados e lutar para lhes garantir melhores condições de trabalho e salariais.
Os desafios dos novos servidores
Durante a solenidade, a mesa foi composta pelo diretor-geral da Secretaria de Gestão de Pessoas, Adriano Denardi Júnior, pela secretária de Gestão de Pessoas, Patrícia Montenegro, e pela coordenadora da COP (Coordenação de Pessoas), Flávia Maria Bicalho Bellini. Falando em nome da administração do Tribunal, o diretor geral destacou que os empossandos se lançam ao desafio de assumirem a condição de liderança como representantes de uma Justiça Eleitoral (brasileira) que é considerada a melhor do mundo: uma justiça eficiente, que oferece ao eleitor todas as condições para votar. Ressaltando também a importância da urna eletrônica, ele lembrou que a votação por esse processo teve início em 1996 e veio para “higienizar” o processo eleitoral. “Não temos crise em função do processo da eleição. Temos crise, sim, mas após a entrega do produto”, afirmou, referindo-se à atuação dos políticos eleitos.
Ainda em relação à responsabilidade assumida pelos novos servidores, Adriano Denardi frisou que eles têm nas mãos o produto que contribui, e muito, para a paz social do país. E, desejando boa sorte a todos, fez um apelo: “Se vocês chegaram até aqui é porque acharam que vale a pena. E, se vale a pena, tem que ser (o serviço) bem feito”.
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