Ainda na terça-feira, 30, a coordenadora-geral do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes de Freitas visitou a Justiça Eleitoral em Paracatu. A 203ª Zona Eleitoral tem quatro servidores do quadro e é responsável por 60 mil eleitores. Na cidade também está instalada a Região Eleitoral, onde estão estocadas as urnas eletrônicas – e onde está um dos quatro servidores citados.
“O quadro parece estar só encolhendo, pois criam zonas [eleitorais], mas não criam cargos”, reclamaram os servidores, que estão sem analista judiciário já há dois anos, por exemplo. “As pessoas chegam, vão pedindo remoção e não vem ninguém para substituir”, acrescentaram. Lúcia foi informada que já foi feito um pedido ao TRE-MG para um novo servidor, mas o tribunal informou que o cartório de Paracatu não é o único nessa situação, estando em 29ª posição na fila de espera. O tribunal também disse que a vaga da ZE só pode ser preenchida por distribuição de cargos, situação que ele define como “claro de lotação”. A questão é complicada, já que, segundo os servidores, não há previsão para a chegada de um novo servidor e as requisições são difíceis.
Lúcia também respondeu sobre o processo de isonomia entre chefes de cartórios do interior e da capital. A sindicalista informou que esteve com a ministra Carmen Lúcia Rocha, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que ela disse que “faz questão” de resolver o caso ainda no mandato dela. Sobre isso, em 20 de junho deste ano, a Fenajufe e representantes do SITRAEMG e Sintrajufe-RS estiveram com a ministra exatamente para cobrar o andamento do processo – veja aqui mais detalhes a respeito.
Na manhã desta quarta-feira, dia 31, o SITRAEMG prossegue com suas visitas aos locais de trabalho do interior conversando com os servidores de Unaí, que conta com unidades da Justiça do Trabalho, Eleitoral e Federal.
Janaina Rochido, de Paracatu
