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Casa Latina convida servidores do Judiciário Federal para Convenção Estadual de Solidariedade a Cuba

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Você sabia que o embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba já dura 51 anos? Sabia também que, ainda que prejudicado pelo embargo, o país caribenho consegue ostentar um dos melhores índices nos setores de saúde e educação do mundo, graças às políticas sociais implantadas pelo regime castrista desde a Revolução Cubana que derrubou o déspota Fulgêncio Bagista, em janeiro de 1959?

É esse cenário que será desnudado e debatido na Convenção Estadual de Solidariedade a Cuba que será promovido pela Casa Latina e outras instituições, no próximo sábado, 18 de maio, no auditório da Prefeitura Municipal de Ipatinga (Praça dos Três  Poderes, s/n, Centro, Ipatinga-MG).  A Casa Latina é parceira do SITRAEMG nos cursos de línguas ministrados para os filiados da entidade e contará com o apoio do Sindicato nesse evento, que terá início às 9 horas da manhã.

A convenção (veja a programação) será aberta com solenidade de homenagem ao recém-falecido ex-presidente da Venezuela Hugo Chaves e, ao longo de todo o dia, haverá palestras e debates com abordagens dos seguintes temas: “Análise de Conjuntura, Brasil no contexto internacional”, “A integração solidária Latino-Americana e Caribenha e a amizade entre os povos”, “A luta permanente contra o bloqueio econômico e as perspectivas da Revolução Cubana”, “A libertação dos cinco heróis cubanos, presos injustamente nos Estados Unidos”, “O combate à campanha midiática internacional que divulga, de forma deturpada a realidade da sociedade cubana” e “A Guerra Midiática e a defesa da autodeterminação dos povos”. Encerrados os debates, ao final do dia, a partir das 19h30 os participantes serão brindados com a Festa da Amizade “Cuba não está só”, com apresentação da Orquestra de Salsa “La Noche Cubana”, na Praça da Feirarte.

Porque participar da Convenção Estadual de Solidariedade a Cuba

O CREDO

 Não me lamento, porque canto.
Faço do canto manifesto.
Sequei as águas do meu pranto
Nos bronzes fortes do protesto.
Acuso a puta sociedade,
Com seus patrões, seus preconceitos.
O teto, o pão, a liberdade
Não são favores, são direitos.
(Noel Delamare)

A nossa Convenção de Solidariedade a Cuba vai acontecer. Batalhamos e vamos dar pelo menos essa nossa mínima contribuição na defesa de um exemplo, dado por um povo pobre, cerceado há 54 anos por um bloqueio econômico desumano. Mas que, povo heróico,  teima em construir uma sociedade igualitária, ainda que baseada na pobreza, mirando desde Havana os reflexos das luzes e tentações de Miami. Apostando no futuro que teima em edificar, resistem.  Resistem,  nos mostrando um jeito de ser e andar quando se quer traçar com os dedos e plantas dos pés o seu próprio caminho. Esse  exemplo que tanto ameaça o império do norte e seus serviçais. Um pequeno povo, 13 milhões de habitantes, um pouco mais, se tanto, pobre, mas que nos diz, desde 1959, ainda exausto pela vitoriosa batalha de “Playa Girón”,  em alto e bom som: se nós pobres podemos fazer tanta justiça e construir tanta dignidade na carne e no espírito de um povo, o que não se pode fazer com tanta riqueza mal distribuída na face da terra.Vocês que são ricos,  se mais ricos com o nosso exemplo, com certeza, poderão fazer muito mais e melhor. Só isso.  Esse o exemplo  que defendemos e em que miramos. Exemplo  que  os velhos yankees tanto temem. E as grandes corporações e impérios midiáticos sabotam e tentam derrotar e domesticar.

Se Cuba mira Miami e resiste como coletivo às tentações de uma sociedade consumista, mundo de gafanhotos, vorazes predadores; o Povo Cubano,  sabendo que o mundo lhes reserva tempos de terras de Canaã, bastando resistir persistir lutar até que o tempo se construa, ao toque de nossas mãos, para que jorre o leite e o mel. Miami também, se olha e olha também para o lado da ilha. Difícil explicar-se. Que racionalidade é essa que, desprezando o humano, constrói, com a miséria  parede-e-meia, imorais bolsões de riqueza, fausto e dissipação? A lógica é simples, enquanto uns choram, outros vendem lenços. Onde tudo tem seu preço, até almas são  postas em leilão.

Uma Convenção de Apoio. Apenas isso é o que podemos fazer, nesse momento. E precisamos, no nosso limite,  fazer bem e bem feito. Todos podem dar sua contribuição, mínima que seja. Com a presença; inviabilizada a presença, com a mobilização de quem  puder mobilizar para que o  nosso  ato expresse com mais audiência o nosso sentimento, que sabemos minoritário, mas que  aponta para frente. Na defesa e na possibilidade de um outro mundo, uma globalização solidária, território mundial dos justos e  dos homens e mulheres que se amam e preparam sempre um futuro melhor para os que vem, na pegada de nossas pegadas,  no rastro dos nossos passos e  dos nossos tempos. Quem não puder fazer nada disso, ore, reze, bata os pés nos terreiros, incorpore seus santos, interceda por nós junto a seus orixás, ou sentem-se à beira da estrada, hora destas passaremos por lá e esperamos que se integrem de vez ao  nosso cortejo…. Quando o carnaval chegar.

Mas nesses tempos de resistências, bom relembrar Érico Veríssimo.  O menos que podemos fazer, numa época de atrocidades como a nossa, é acender a nossa lâmpada, fazer luz sobre a realidade de nosso  mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurarmos a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como sinal de que não desertamos nosso posto.

Rede Caravelas, Casa Latina, SITRAEMG, Brigadas Populares, PCR, UJR e Thema
Organizadores do evento”

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