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Servidores do Judiciário Estadual em greve recebem apoio do SITRAEMG em ato público

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O SITRAEMG esteve, na tarde desta sexta-feira, 22, em frente ao Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, levando seu apoio à greve dos servidores do Judiciário Estadual mineiro. O movimento está sendo conduzido pelos três sindicatos da categoria no estado – Sindojus-MG, de Oficiais de Justiça; Serjusmig, de servidores da 1ª Instância; e Sinjus-MG, de servidores da 2ª Instância. Os coordenadores Hebe-Del Kader Bicalho (também representando a Fenajufe), Débora Melo Mansur e Iclemir Costa compareceram ao ato em nome dos servidores do Judiciário Federal.

Reunidos nas escadarias do Fórum lafayette, servidores do Judiciário Estadual cantaram e agitaram bandeiras em protesto (Foto: Janaina Rochido)

O ato desta tarde foi organizado pelo Serjusmig e reuniu centenas de servidores indignados pela quebra de acordo entre categoria e Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), que, em setembro do ano passado, havia prometido pagar, até julho deste ano, o reajuste escalonado da categoria. No entanto, em cima da hora, o tribunal recuou e parou de negociar. Dessa forma, em assembleias realizadas na última semana, os trabalhadores decidiram deflagrar a greve por tempo indeterminado.

“Estamos na luta e só vamos parar [a greve] quando formos chamados para um acordo, mas um acordo de verdade, e não uma ‘enrolação’”, disse, ao microfone, Sandra Margareth Silvestrini de Souza, presidente da entidade. Concentrados nas escadarias do Fórum para ouvir as falas, os trabalhadores agitavam bandeiras, entoavam palavras de ordem e cantavam músicas, cujas letras criticavam a postura do tribunal e suas tentativas de denegrir a greve da categoria.

Sandra Silvestrini (com o microfone), presidente do Serjusmig, apresentou os coordenadores do SITRAEMG Iclemir Costa, Débora Mansur e Hebe-Del Kader e frisou o importante apoio que o Sindicato vem dando à greve (Foto: Janaina Rochido)

Falando pelo SITRAEMG, a coordenadora executiva Débora Melo Mansur falou sobre a tentativa da mídia de desacreditar as reivindicações dos trabalhadores: “conhecemos esse discurso de que somos ‘marajás’. Não somos marajás, somos servidores que prestam um bom serviço. Não somos nós que ganhamos muito, é a população brasileira que ganha pouco”. Débora ainda afirmou que “é um absurdo” o TJMG alegar que não tem dinheiro para pagar o combinado com a categoria. “Não desanimem, não temos que ter vergonha de estar aqui lutando por nossos direitos”, incentivou.

Hebe-Del Kader, membro da diretoria da Fenajufe, reiterou o apoio do SITRAEMG e da federação à mobilização e alertou os servidores para manterem a união e insistirem em seus termos, para não correrem o risco de terem “um reajuste ínfimo empurrado goela abaixo”, como, de acordo com o próprio Hebe-Del, o governo federal fez com os servidores do Judiciário Federal em 2012. Em sua fala, o coordenador sindical classificou como “falácia” o discurso da imprensa e dos patrões de que a greve prejudica a população: “dizem que a greve não pode atingir a população, mas esquecem [políticos e mídia] de dizer que faltam servidores nos hospitais, nas escolas, na segurança”, criticou.

Segundo informações repassadas à presidente do Serjusmig durante o ato, em alguns locais do Fórum Lafayette servidores estariam impedindo seus colegas de participar do ato e aderir à greve. Para averiguar a questão, Sandra Silvestrini convocou uma comissão para entrar no prédio e dialogar com os servidores. “Não vamos aceitar que o servidor seja impedido de exercer seu direito constitucional de greve. Greve não é crime, greve é direito”, avisou.

Acompanhe mais notícias sobre a greve dos servidores do Judiciário Estadual neste link, na compilação de notícias feita pelo Sindojus-MG, que representa os Oficiais de Justiça.

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