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Trabalhadores da Cemig paralisam atividades contra demissões de técnicos de saúde e segurança

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Os eletricitários da Cemig realizam nesta quarta-feira, 13, paralisação em protesto contra as demissões de quatro técnicos da empresa. Na última terça, 12, a empresa anunciou a demissão de três eletricitários lotados na Unidade Itambé. Os trabalhadores, que têm de 21 a 29 anos de Cemig, eram membros da Comissão Interna de Prevenção Acidentes (Cipa), eleitos legitimamente. Pela legislação (Norma Regulamentadora 5), os três têm estabilidade no emprego.

Este não foi a primeira investida dos gestores da Cemig contra a política de saúde e segurança. No último dia 1º, o técnico de segurança no trabalho mais antigo da empresa, Paulo Marinho, foi demitido, sem qualquer justificativa da empresa. A demissão de um trabalhador com mais de 30 de empresa, respeitado por sua seriedade e pela defesa da política de segurança, causou indignação nos eletricitários de todo o Estado.

Para o Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG), mais do que perseguições aos trabalhadores, as demissões são um atentado à política de saúde e segurança da Cemig, já que os quatro técnicos defendem a preservação da vida na empresa. Desde 1999, a Cemig mantém a média trágica de uma morte de trabalhador a cada 45 dias.

Com as demissões, os gestores da Cemig promovem um clima de terror em todos os locais de trabalho e aumentam o risco de mais acidentes de trabalho, principalmente nas equipes que fazem o serviços de campo. Os trabalhadores estão concentrados em frente à Unidade da Itambé, no Bairro Floresta, neste momento. O movimento pede o cancelamento das demissões.

Greve na saúde a partir de amanhã

O Sind-Saúde (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde em Minas Gerais) está convocando toda sua base, os trabalhadores da Fhemig, Funed, Hemominas, Secretaria de Saúde, Escola de Saúde Pública e Unimontes/UEMG, para Assembleia Geral Extraordinária que será realizada amanhã (quinta-feira, 14), às 14 horas, no pátio da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte. A AGE marcará o início da greve da categoria, que se mobilizam contra os péssimos salários, más condições de trabalho, assédio moral, falta de profissionais e desrespeito aos direitos trabalhistas como adicional noturno, insalubridade, adicional de urgência e emergência e vale-transporte. Mesmo diante dessa situação caótica, o governo não quer negociar.

Fonte: Sindieletro/MG e Sind-Saúde/MG

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