A medida do TRT 3ª Região, que cria o cargo de assessor de apoio externo institucional para cuidar da segurança armada nas dependências do tribunal, votada pelo Órgão Especial esta semana, gerou indignação na diretoria do SITRAEMG. Mesmo o desembargador Eduardo Augusto Lobato, presidente do TRT, garantindo que “os servidores que fazem parte do quadro de segurança do Tribunal serão aproveitados”, a notícia gerou protestos veementes, uma vez que o novo cargo será exercido por profissional terceirizado.
“Sou contra qualquer tipo de terceirização. É um tema contrário aos anseios de uma justiça digna e acredito que isso desvaloriza a categoria”, afirma o diretor jurídico Alexandre Magnus, servidor do TRT em Juiz de Fora. O presidente do SITRAEMG, Alexandre Brandi, se manifestou radicalmente contrário à decisão e disse que o Sindicato está atento a isso e vai tomar as medidas judiciais cabíveis. No começo de fevereiro, um grupo de agentes de segurança do TRT solicitou reunião com o presidente do Sindicato a fim de tratar de assuntos específicos da categoria e solicitar apoio quanto a algumas demandas, inclusive a ameaça de terceirização da segurança do Tribunal.