Servidor do TRT entrega prêmio a vencedor de concurso sobre Assédio Moral

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TJMG, Alpinópolis).”.

A informação é do Serjusmig, sindicato dos servidores da 1ª Instância da justiça estadual, em ampla cobertura dedicada em seu site a solenidade ocorrida na noite de 30 de novembro, em Belo Horizonte, da entrega de prêmios aos vencedores do Concurso de Monografia promovido por aquela entidade em conjunto com Sindifisco, Sindalemg e Sinjus-MG.

O servidor Wagner Prado, do TRT, hoje aposentado, é também filiado ao SITRAEMG. Ele foi um dos homenageados pelo Sindicato na posse da atual diretoria, ocorrida em 26 de junho deste ano, recebendo a placa “Saúde Moral”, pela luta que empreende, há anos, em defesa dos Direitos Humanos, combatendo o assédio moral no ambiente de trabalho, mais especificamente no âmbito do TRT da 3ª Região. Ele respondeu a dois processos administrativos, por acusações contra ele formuladas pela então juíza do titular da VT de Pouso Alegre (hoje 1ª Vara), pelo juiz substituto e auxiliar, e pelo então diretor de secretaria e pelas assistentes deste. O primeiro processo foi na Corregedoria e o segundo na Presidência do Tribunal. Em ambos foi absolvido por unanimidade, pelos desembargadores do TRT e, posteriormente, pelos ministros do TST. O acórdão do TRT foi mantido na íntegra pelo TST e, segundo Wagner, deixa claro que ele foi vítima de assédio moral mediante atos de abuso de autoridade, o que, na sua avaliação, é crime. Mas, para Wagner, os desrespeitos aos seus direitos humanos, da sua dignidade, da sua intimidade e aos seus direitos da personalidade, não pararam por aí, pois o assédio, em etapas seguintes, foi transferido para as áreas burocrática e médica do Tribunal, redundando, na sua opinião, na sua “absurda” aposentadoria proporcional. Segundo o servidor, a diretoria médica do TRT desconheceu a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) emitida pelo seu médico e o nexo de causalidade entre o assédio moral e as doenças de que passou a ser portador e outras que foram seriamente agravadas. Em 2005, o servidor, através do advogado Laerte Simões de Oliveira, peticionou nos autos do PAD (Processo Administrativo), requerendo a “execução” do acórdão regional, por este ter demorado indevidamente e por longo tempo nos escaninhos da Diretoria-Geral do TRT da 3ª Região.

Clique no link abaixo para lera a íntegra da reportagem e galeria de fotos que mostra o servidor do TRT entregando o prêmios a vencedores do concurso.

http://www.serjusmig.org.br/noti_pad.php?id=1390&baab=DEST

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