Para ter na ponta da língua a resposta de que a Justiça está funcionando sim, a todo vapor, neste período de confinamento social em razão da pandemia do coronavírus, e desmontar o discurso do governo e da mídia de que o servidor está em situação confortável e precisa ser sacrificado com o congelamento social e de outros benefícios, uma boa pedida é assistir ao programa “CNJ Especial Coronavírus”.
A atração irá ao ar na noite desta quinta-feira (21/05), às 21 horas, pela TV Justiça. O tema desta edição será “Produtividade dos Tribunais em tempos de Covid-19”, a partir dos dados coletados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Desde que a pandemia causada pelo novo coronavírus chegou ao Brasil, o Poder Judiciário brasileiro realizou diversas ações para garantir que os brasileiros continuem tendo acesso à Justiça, sem criar riscos de saúde para os operadores do Direito e suas famílias. E os resultados estão aparecendo”, comemora o CNJ em matéria postada no portal da instituição.
Ainda de acordo com a matéria do portal do CNJ, o programa comandado por Mariana Xavier vai abordar os avanços e as dificuldades do Judiciário com a implantação do trabalho remoto. Os entrevistados serão o conselheiro do CNJ Luiz Fernando Keppen e a diretora do Departamento de Pesquisas Judiciárias do órgão, Gabriela Soares.
Você pode acessar a TV Justiça pelo site da emissora (tvjustica.jus.br), nas plataformas Youtube e Facebook e canais de TV (detalhes AQUI)
Condições precárias para o teletrabalho
Em outra matéria publicada hoje, também no portal do CNJ (veja AQUI), em que é registrada a produtividade obtida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco no período de 16 de março a 16 de maio de 2020 superior à alcançada no mesmo período de 2019, o desembargador do TJPE Fernando Cerqueira, em depoimento em que celebra o feito, acaba dando o testemunho de que servidores e magistrados não recebem dos tribunais as condições devidas e adequadas para atuarem no teletrabalho.
“Estamos focados nas pessoas por trás dos números. Buscamos, como sempre, atender a população, principalmente, no momento que ela mais precisa. Muitos dos nossos servidores e magistrados estão trabalhando em condições adversas, sem um espaço adequado para o trabalho, precisando cuidar de filhos, parentes e ainda tendo que lidar com questões emocionais, por conta da ansiedade diante de tudo que estamos vivendo. E ver todo esse esforço refletido em números é motivo de muito orgulho e nos dá energia para continuar”, comenta o desembargador.
Fonte: Agência CNJ de Notícias – Arte: Agência Brasília/GDF
