Os servidores do Judiciário Federal realizaram um novo ato público, nesta terça-feira, 14 de julho, em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, em Belo Horizonte. A concentração, em frente à justiça do trabalho, foi marcada por falas que destacaram a luta até aquele momento e a importância de se manter mobilizados nessa reta final da greve.
O Coordenador Geral do SITRAEMG Alexandre Magnus se dedicou alguns minutos para falar sobre as novas portarias do TRT e do TRE, e ressaltou que esse é um procedimento normal, e esperado, e isso não deve servir para desmobilizar a categoria, “quando a greve chega a um nível de mobilização tão grande como a nossa, é normal que haja uma resposta das administrações, e isso só mostra a nossa força até aqui”, ressaltou o coordenador. Ele ainda deu informes sobre o mandato de segurança, requerido pelo Sindicato, que exige um pedido de resposta para os grupos de comunicação que publicaram inverdades sobre o PLC 28/15.
O coordenador regional Sando Pacheco fez uma fala sobre a vinda do presidente do STF Ministro Ricardo Lewandowski, à Belo Horizonte, na sexta feira, dia 27, para ser homenageado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e sugeriu que os servidores organizem um grande ato para que o presidente do supremo cumpra o seu papel de defesa do judiciário e pressione a presidente pela aprovação do PLC 28/15. O Coordenador ainda deu informes sobre o ato em Brasília, que terá caravana do SITRAEMG no dia 16 e no dia 21.
O Advogado Leopoldo Santana, que estava no ato para apoiar a luta dos servidores, apresentou uma dinâmica de mobilização. Com um pequeno saco de pano, distribuía frases motivacionais para os servidores sobre a luta e movimentos sociais, e sorteava palavras como “dignidade”, “inflação”, “mentiras”, “reposição salarial”, “vitória” e muitas outras, entre os servidores. Após o sorteio o advogado convidava os servidores a fazerem falas sobre as palavras sorteadas.
Após os informes, a servidora de Contagem, Rosângela Rodrigues, leu à carta de esclarecimento a população, redigida pelo SITRAEMG, que seria distribuída durante o ato, que partiu em passeata até o prédio da Justiça Federal.
Sandro Pacheco e Alexandre Magnus fizeram a agitação do ato com palavras de ordem e falas para a população, que denunciavam o interesse do poder executivo em fortalecer o judiciário, que tem o papel de investigar a corrupção instaurada no país.
Após a chegada à Justiça Federal, os servidores se reuniram para decidir sobre os próximos passos da greve, e decidiram que estaria cancelada a Assembleia Geral Extraordinária de Quinta feira, devido a uma ausência de fatos novos nas negociações com o poder executivo, e ao invés disso realizar um grande ato na sexta-feira, aproveitando a visita do Ministro do Supremo à Belo Horizonte para dar visibilidade à pauta dos servidores. Os diretores do Sindicato pediram atenção aos servidores, pois uma AGE pode ser marcada a qualquer momento, dependendo apenas da movimentação da presidente para a sanção, veto ou negociação do projeto de reposição salarial.
Por último, a servidora Marinês Chaves fez um discurso que arrancou palmas de todos os servidores, veja o discurso em vídeo na integra logo abaixo.