O Sitraemg realizou o 1º Encontro da Polícia Judicial do Poder Judiciário da União em Minas Gerais. O evento aconteceu durante todo o sábado (4), no hotel Normandy, em Belo Horizonte.
Contando com a presença de colegas de diferentes segmentos do Judiciário Federal, o evento foi um momento de resgate da trajetória das lutas da categoria. Também foi uma celebração pelo reconhecimento dos profissionais deste segmento como membros da força policial do Judiciário. Foi o primeiro evento presencial do Sitraemg após o início da pandemia.
“É com muita alegria que realizamos este encontro. Ele é uma necessidade para que possamos trocar as nossas experiências como policiais judiciais”, disse o coordenador do Sitraemg Nelson da Costa Santos Neto, na mesa de abertura.
Policial Judicial no TRT-3, Nelson resgatou a luta dos servidores desde 2006 para serem reconhecidos como policiais. Com a conquista, vieram o bônus e o ônus. “Temos um bônus, mas sermos policiais é uma responsabilidade”, enfatizou.
“A polícia judicial tem como objetivo dar segurança ao magistrado para que ele possa julgar, aos servidores para que eles possam fazer as suas atribuições, e ao jurisdicionado”, argumentou.
Nelson foi o coordenador do Sitraemg que esteve à frente da realização e organização do evento. Mas o 1º Encontro da Polícia Judicial do PJU em Minas Gerais teve o apoio de toda a direção da entidade. “A direção toda do Sitraemg veste a camisa da policia judicial”, destacou o coordenador Alexandre Magnus, também na mesa de abertura.
Ao agradecer a todos presentes, ele reforçou a importância de o Conselho Superior da Justiça do Trabalho ter aprovado a proposta de regulamentação da policia judicial no âmbito da justiça trabalhista. “Essa decisão do CSJT é o coroamento da luta por um judiciário mais seguro. A direção atual do Sitraemg luta e continuará lutando em trabalho permanente pelos direitos da Polícia Judicial do Poder Judiciário da União em Minas Gerais”, disse Alexandre Magnus.
Em 26 de novembro, os conselheiros do CSJT aprovaram a proposta de regulamentação sobre o Poder de Polícia, a Segurança Institucional, o porte de arma de fogo institucional e a Gratificação de Atividade de Segurança no âmbito da Justiça do Trabalho do 1º e 2º graus.
O coordenador do Sitraemg Helder Amorim destacou a importância de a Policia Judicial estar sendo reconhecida como força de segurança, não só patrimonial, como antigamente. E reforçou que “os membros da policia judicial têm que ser reconhecidos e valorizados, treinados e capacitados. Eles são responsáveis pela segurança dos magistrados, servidores, visitantes das dependências dos tribunais e pela proteção dos membros dos tribunais superiores quando em visita a Minas Gerais”, disse
Luta contra a PEC 32
A defesa da polícia judicial é uma das frentes de atuação do Sitraemg, pontuou o coordenador geral Paulo José da Silva, na mesa de abertura. “Mas temos outras frentes de atuação”, afirmou, lembrando da luta contra a PEC 32/20, que trata da reforma administrativa.
O coordenador resgatou que o sindicato tem enviado semanalmente representantes a Brasília para fazer um trabalho de convencimento junto aos parlamentares. “A gente sente que no momento a PEC 32 não está pronta para ir ao plenário”, disse.
Segundo explicou, a atuação dos sindicatos está trazendo resultado e enfatizou: “Não podemos baixar a guarda. É preciso que sigamos mobilizados, lutando contra a PEC 32”.
*Em breve mais informações sobre o 1º Encontro da Polícia Judicial do PJU em Minas Gerais.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg