A última visita programada para esta quarta, 30, em Paracatu, foi aos servidores da Justiça Federal na cidade. A coordenadora-geral do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes de Freitas foi muito bem recebida pelos servidores, que conversaram com a sindicalista sobre diversos assuntos, mas em especial sobre a remuneração da categoria.
Abrindo a conversa, a coordenadora sindical parabenizou os servidores pela mudança de comportamento da JF – antes, retraída, e agora, participativa e corajosa, tendo sido destaque na última greve da categoria, em 2012. Lúcia credita parte dessa mudança a chegada de novos servidores, que vem com outros olhares e muita vontade de mudanças.
Mudança que precisa continuar para melhorar a remuneração, por exemplo. Ao responder dúvidas dos trabalhadores sobre a Lei 12.774/2012, que reajustou a Gratificação Judiciária (GAJ) em ínfimos 15,8% parcelados em três vezes, Lúcia Bernardes frisou a necessidade de união e de manter a luta pela valorização do servidor: “fizemos um concurso difícil, estudamos muito para estarmos aqui, merecemos um salário digno. Não podemos ter vergonha de lutar por isso”, afirmou.
O debate sobre qual a melhor forma de remuneração – subsídio ou PCS – também foi lembrado por um dos servidores da Vara Federal. Posto que o assunto suscita ainda muita polêmica na categoria, a coordenadora-geral do SITRAEMG limitou-se a falar dos eventos que o Sindicato já promoveu para que o assunto fosse debatido e também disse que é preciso avaliar muito bem os prós e contras de cada opção. Ainda assim, a decisão final caberá ao Supremo Tribunal Federal, de acordo com Lúcia Bernardes.
E, ainda sobre este assunto, a sindicalista aproveitou para convidar os servidores a participarem do Congresso do SITRAEMG, que será realizado nos dias 25, 26 e 27 de outubro deste ano. Os detalhes ainda não foram definidos, mas ela adiantou que as opções de remuneração serão tema de uma das mesas previstas.
Os trabalhadores da Justiça Federal ainda receberam material informativo do Sindicato com as vantagens de se filiar e fortalecer a entidade e foram solicitados a elegerem um Diretor de Base (veja aqui como): “o Diretor de Base é o elo entre vocês e o Sindicato. São os braços do SITRAEMG onde as pernas [do Sindicato] não conseguem chegar”, comparou Lúcia.
Janaina Rochido, de Paracatu
