Viagens ao interior: TRT de Congonhas também pede mais servidores

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Nesta quarta, 10, as coordenadoras sindicais Lúcia Maria Bernardes de Freitas e Débora Melo Mansur também visitaram a Vara do Trabalho de Congonhas. A VT, única da cidade, está instalada em uma ampla casa no alto da cidade histórica, onde repousam os profetas de Aleijadinho.

Os servidores da Justiça do Trabalho receberam o SITRAEMG com muita alegria e conversaram bastante com as sindicalistas sobre a Resolução Administrativa 63 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), pediram notícias do pagamento do restante da URV e ainda queixaram-se de que, com a extinção da 2ª VT de Congonhas (acontecida em 2011 – veja aqui), o trabalho aumentou muito e o número de servidores tornou-se insuficiente.

O Processo Judicial Eletrônico (PJe) ainda não chegou em Congonhas, mas Débora Mansur e Lúcia Bernardes já informaram sobre os cuidados com a saúde, que os servidores precisarão aumentar quando isso acontecer. Débora falou a respeito de uma pesquisa feita no Rio Grande do Sul a respeito da questão, que mostra claramente a relação entre o PJe e o crescente adoecimento da categoria – o estudo também mostra que, até o momento, a única forma de se prevenir é fazer as pausas a cada 50 minutos de trabalho. “Não somos contra o PJe, somos é a favor do servidor”, reforçou Lúcia.

Débora Mansur credita a aplicação da RA 63 e todas as suas conseqüências – como a perda das funções comissionadas para vários servidores -, a não reposição de servidores e o descaso do governo federal com a remuneração da categoria a um processo de sucateamento do Judiciário Federal. A coordenadora ainda informou que o argumento da União de que os servidores “custam caro” não procede, já que o Estado gasta pífios 1,33% com esse setor.

Quanto à URV, outra pergunta dos servidores, a coordenadora-geral Lúcia Bernardes respondeu que a última informação disponível diz que o CSJT já encaminhou os cálculos de todos os tribunais para o Tribunal de Contas da União (TCU) – assim, tudo indica que o pagamento do restante do passivo deve sair em agosto desse ano.

As coordenadoras sindicais ainda falaram sobre a importância dos filiados para o fortalecimento do SITRAEMG, pois, quanto mais filiados, maior o poder de pressão da entidade nas negociações. Os servidores também receberam materiais informativos do Sindicato e foram informados sobre os convênios e serviços exclusivos para filiados – como os convênios e a assessoria jurídica.

Servidores da VT de Congonhas posam com as coordenadoras do SITRAEMG: da direita para a esquerda, mais ao centro, Lúcia Maria Bernardes, Débora Melo Mansur e a juíza titular Ângela Castilho (Foto: Janaina Rochido)

Nesta quinta-feira, 11, as coordenadoras do SITRAEMG visitarão a Vara do Trabalho e o Cartório Eleitoral de Conselheiro Lafaiete.

Janaina Rochido, de Ouro Branco

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