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Viagens ao interior: Justiça Eleitoral em Barbacena queixa-se de aumento do trabalho e falta de servidores

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Na parte da tarde desta segunda-feira, 8, as coordenadoras do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes de Freitas e Débora Melo Mansur visitaram os servidores da Justiça Eleitoral de Barbacena. No prédio de grande escadaria, mas que possui elevador – ao contrário de outros locais visitados recentemente pelo sindicato -, funcionam três Zonas Eleitorais, mas com pouquíssimos servidores do quadro – outra realidade comumente testemunhada pelo Sindicato na Justiça Eleitoral no interior de Minas.

As queixas dos servidores se referiram a assuntos que o SITRAEMG vem sempre cobrando da administração do TRE-MG: carência de servidores, pouca assistência para as demandas do interior, isonomia dos chefes de cartório com os da capital e, agora, também o excesso de trabalho fora dos anos eleitorais e a minuta de Resolução que trata da uniformização do quantitativo de servidores para os cartórios eleitorais. Esta minuta foi, inclusive, uma dos temas tratados na reunião que o SITRAEMG realizou no último dia 4, com o diretor geral da Justiça Eleitoral, Adriano Denardi Júnior, em Belo Horizonte (leia detalhes aqui).

A minuta de Resolução representa uma ameaça porque, dentre outros aspectos, ela abre brechas para uma possível redução do quadro de servidores no interior. Nesse sentido, as coordenadoras pediram aos trabalhadores do TRE que juntem provas de que o trabalho tem sido muito também fora dos anos eleitorais, para que o Sindicato possa tentar barrar a proposta.

Acima e abaixo, as coordenadoras do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes e Débora Mansur posam com servidores do TRE de Barbacena (Fotos: Janaina Rochido)

“Pires na mão”

Os servidores ouvidos ressentem-se bastante da precariedade da JE no interior. “Estamos jogados para escanteio”, disse um deles; “A Justiça Eleitoral vive de ‘pires na mão’ – temos que nos contentar com magistrados emprestados, servidores emprestados, imóveis emprestados e nem empenho em criar cargos para nós eles [a JE] têm”, lamentou outro. Vários trabalhadores também reclamaram da falta de segurança nos cartórios e disseram que não conseguem tirar férias porque não encontram outro servidor para substituí-los – “só não fechamos o cartório quando isso acontece pelo compromisso que temos com a comunidade”, disse uma servidora.

Lúcia e Débora disseram aos servidores que o SITRAEMG está em constante atividade para buscar soluções para estes problemas junto à administração da Justiça Eleitoral mineira e pediram-nos para fazerem a sua parte, denunciando irregularidades e abusos. As sindicalistas também incentivaram os servidores a manterem-se informados e participarem das ações do Sindicato. Nesse sentido, convidaram-nos para as assembleias e para o Congresso do SITRAEMG, que deve ser realizado entre outubro e novembro deste ano.

Janaina Rochido, de Barbacena

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