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Vários segmentos da categoria do Judiciário Federal, incluindo a área de Tecnologia da Informação do PJU, manifestaram apoio ao acordo de recomposição salarial para 2026, firmado no âmbito do Fórum Permanente de Carreiras do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sob a coordenação do conselheiro Guilherme Feliciano. O entendimento foi construído de forma ampla e democrática, com participação ativa das entidades representativas dos servidores.
Do ponto de vista pessoal, especialmente com base na realidade vivida no segmento de Tecnologia da Informação (TI) do PJU, considero que o acordo representa um avanço relevante.
O acordo, que prevê 5% de reajuste no vencimento básico (VB), elevação da GAJ (Gratificação de Atividade Judiciária) para 165% e inclusão da GAPTIC para os servidores da área de Tecnologia da Informação, representa um avanço significativo na valorização das carreiras do PJU e MPU.
A proposta foi ratificada pelo Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) da Fenajufe, que reúne a diretoria executiva da Federação e representantes dos 25 sindicatos filiados. O CDE deliberou pela aprovação do acordo como expressão legítima da vontade da base, reconhecendo os ganhos concretos que ele traz para todos os segmentos da categoria.
Além disso, o acordo foi formalmente apresentado à Administração em reunião realizada no dia 9 de julho, como passo essencial para garantir sua efetivação.
Comparativo comprova ganhos expressivos
Conforme demonstrado na imagem abaixo, a proposta de consenso aprovada no Fórum de Carreiras supera com folga a alternativa defendida por setores contrários, que consistia apenas em um reajuste de 8% sobre o vencimento básico, sem alteração na GAJ. A diferença mensal chega a R$ 1.770,00 para analistas e R$ 1.078,00 para técnicos no padrão C13:
Fonte: https://www.instagram.com/p/DL5vvnxSyI1/?img_index=1
STF deve respeitar acordo construído com base, entidades e orçamento disponível
O acordo firmado entre a Fenajufe e o Sindjus-DF no Fórum de Carreiras do CNJ foi fruto de negociação legítima, técnica e representativa, contando com apoio da base e referendado por todas as entidades sindicais no CDE. Cabe agora ao Supremo Tribunal Federal (STF) respeitar o que foi construído democraticamente, honrando o compromisso institucional de valorização da carreira.
É importante ressaltar que há espaço orçamentário para a implementação da proposta, conforme apontam estudos das entidades e dados preliminares da própria Administração. Trata-se, portanto, de uma escolha política: seguir o caminho do reconhecimento e da valorização dos servidores, ou insistir em uma proposta inferior que não representa o desejo da categoria.
Mobilização e unidade foram decisivas
A construção do acordo no Fórum de Carreiras só foi possível graças à postura propositiva e de diálogo das entidades sindicais, que atuaram com responsabilidade e firmeza na defesa dos interesses da categoria. O papel do conselheiro Guilherme Feliciano, coordenador do Fórum, foi fundamental para garantir um espaço democrático e técnico de construção coletiva.
A unidade demonstrada pela categoria em torno do acordo, aliada à articulação das entidades no CDE e no CNJ, mostra que é possível conquistar avanços concretos quando há mobilização, diálogo e clareza de propósitos.
Seguimos vigilantes
A categoria segue acompanhando todas as etapas de tramitação da proposta, cobrando da Administração o respeito ao acordo e seu encaminhamento formal ainda este ano, para viabilizar a implementação em 2026.
Seguiremos firmes na luta por uma carreira valorizada e por uma política salarial que reconheça a importância do nosso trabalho para o funcionamento da Justiça!
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Por Marcos Vinícius Vieira dos Santos, filiado do Sitraemg, Analista de Tecnologia da Informação do TRE-MG
