Neste dia 28 de outubro, só resta uma certeza a ser celebrada, comemorada e reforçada no Dia do Servidor: a disposição para a União e Luta.
A inteligência artificial é um dos maiores desafios atuais enfrentados pelos servidores do Poder Judiciário da União. Contudo, ainda no campo tecnológico, mais recentemente a categoria teve que encarar e superar o PJe. E em meio aos avanços da tecnologia, ainda convive, desde 2009, com o tormento do cumprimento de metas de produtividade, que se tornam cada vez mais draconianas, a cada novo ano.
Tudo isto os servidores têm superado, com maestria, mesmo que não lhes tenham sido oferecidos os meios adequados, além de qualificação e treinamento necessários. Sobrecarregados diante de um quadro funcional progressivamente reduzido, ainda se submetem a toda sorte de pressão e a situações de assédio e adoecimento.
Apesar da dedicação e o enfrentamento aos revezes, os servidores do PJU, ao invés do desejável reconhecimento, deparam-se com o mal crônico que acomete todo o funcionalismo: os ataques de parte da sociedade avessa ao serviço público.
A ala conservadora da política e a imprensa comercial vivem defendendo reformas do setor. Dizem que são necessárias para acabar com os privilégios e aumentar a eficiência dos serviços prestados à população. De fato, atuam para que os serviços atualmente disponibilizados gratuitamente sejam transferidos para o setor privado, excluindo do Estado o papel de oferecer assistência básica ao conjunto da população.
Esses políticos e a imprensa comercial usam o discurso rasteiro de que o Estado brasileiro é “inchado”. Mas são flagrantemente desmascarados pelos números. Só para citar alguns exemplos, o Brasil, com apenas 12,4% de toda a classe trabalhadora do país composta por servidores, está atrás da Argentina (19,31%), Uruguai (16,92%) e Chile (13,10%), dos Estados Unidos (13,56%), da média entre os 38 países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 23,48%, e muito aquém dos nórdicos europeus Dinamarca (30,34%) e Suécia (24,99%)*.
Embasados nessa falácia, os detratores do serviço público insurgem-se contra bandeiras do funcionalismo como reajustes de salários e benefícios, organização das carreiras e medidas em prol da qualidade de vida.
O Sitraemg parabeniza os Servidores e as Servidoras e conclama todos e todas a defender o serviço público todos os dias!
Assessoria de Comunicação
Sitraemg
* Folha de S. Paulo (https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/10/mitos-e-verdades-sobre-servidores-publicos-e-professores-do-brasil.shtml)