O SITRAEMG recebeu ofício (confira-o AQUI) nessa terça-feira, 15, do TRT-MG, em resposta ao documento do Sindicato, de março deste ano, solicitando providências quanto à segurança no Fórum da Justiça do Trabalho de Uberlândia, estendendo-se às condições de estabilidade estrutural e física do prédio do Foro daquela cidade, após a ocorrência de explosão, no dia 2/3/2015, envolvendo o caixa eletrônico de responsabilidade do Banco do Brasil, instalado nas dependências daquele Foro.
No documento do Tribunal, é informado que a Secretaria de Engenharia do TRT expediu ofício à instituição bancária, que foi convidada a avaliar tecnicamente as estruturas, instalações e acabamentos do Fórum. “Em razão disso, tornou-se necessária e imprescindível a realização de vistoria, com a consequente elaboração de laudo estrutural por engenheiro responsável, com verificação completa do imóvel: lajes, pilares, vigamentos, alvenarias, deslocamentos, fissuras e demais elementos indispensáveis ao completo laudo”, diz parte do texto.
O texto ainda informa que, no dia 9/3/2015, foi realizada inspeção visual do local pelo Tribunal, e que não foram observados danos decorrentes do impacto da explosão sobre as estruturas do prédio. “A edificação não apresentava indícios de ruínas e/ou desabamento, encontrando-se aparentemente estável”.
No documento, informações de que a Defesa Civil também havia feito vistoria no local à época. Ainda, que, desde o ocorrido e após os reparos executados, a Secretaria de Engenharia tem acompanhado a situação da edificação. Ao final, o texto esclarece que a demora em atender à solicitação do Sindicato se deveu ao prazo necessário para a elaboração do laudo técnico pela instituição financeira.
Na ocasião do lamentável episódio, o coordenador da entidade Daniel de Oliveira e o filiado Nelson da Costa Santos Neto, representando o Núcleo dos Agentes de Segurança, visitaram ou o local e puderam constatar os estragos. Os criminosos estouraram o caixa eletrônico instalado no prédio, danificando parte da estrutura em volta. Os representantes do Sindicato constataram, também, a vulnerabilidade do acesso ao prédio do Foro, motivo de preocupação dos servidores lá lotados, até porque já houve episódios idênticos no caixa eletrônico instalado naquela unidade em duas outras ocasiões, em março e dezembro de 2013.
