Logo após visitar Curvelo, o SITRAEMG dirigiu-se à Diamantina, cidade que passará por novas eleições em 7 de abril. No casarão centenário da Vara do Trabalho, onde o Processo Judicial Eletrônico (PJ-e) deve ser instalado em 2014, e nas novas instalações da Justiça Eleitoral, no momento preparando as urnas eletrônicas para o pleito de logo mais, os servidores conversaram com a coordenadora-geral Lúcia Maria Bernardes de Freitas sobre o pagamento de passivos e a escassez de servidores.
No TRT, apesar do bom ambiente de trabalho elogiado por todos, os trabalhadores estão preocupados com a falta de servidores frente ao aumento da demanda de trabalho. De acordo com eles, não está havendo reposição de aposentados ou de quem está de licença. A mesma reclamação foi feita do TRE, onde somente dois servidores do quadro cuidam de uma região eleitoral responsável por nove cidades. Em ambos os casos, como explicou Lúcia Bernardes, a solução está na criação de mais cargos: enquanto no TRT isso depende da tramitação do projeto de lei específico em Brasília, no TRE isso depende de concursos de remoção e “vontade política para que o pedido caminhe no TSE [Tribunal Superior Eleitoral]”.
Passivos e isonomia
Os servidores também pediram informações sobre o pagamento dos quintos e da URV nas duas visitas em Diamantina. A coordenadora sindical esclareceu que o SITRAEMG foi vitorioso na ação dos quintos e ela está próxima da execução. Quanto à URV, infelizmente as notícias ainda não mudaram: o pagamento continua suspenso pelo Tribunal de contas da União (TCU), que aguarda que todos os tribunais trabalhistas enviem a revisão de seus cálculos dos valores do passivo.
Na Justiça Eleitoral, a coordenadora do SITRAEMG colocou os servidores a par do pedido pela isonomia entre chefes de cartório do interior e da capital, uma luta antiga e justa, frente aos obstáculos enfrentados pelos cartórios eleitorais no interior. O processo atualmente encontra-se no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, de acordo com Lúcia, a alegação para sua demora é orçamentária – mas ela não descarta a “falta de vontade política” também neste caso.
Recadastramento
Nas cinco cidades que percorreu nesta séria de viagens, percebeu-se que muitos servidores ainda não fizeram o recadastramento e nem possuem a carteirinha do Sindicato, que dá direito a usufruir dos convênios e eventos do SITRAEMG. Lúcia Bernardes explicou como isso é feito e orientou a todos para manterem seus dados sempre atualizados junto à entidade, para que o contato não se perca.
Aproveitando o ensejo, a coordenadora do Sindicato reforçou o chamamento para a eleição de diretores de base –“o elo entre o Sindicato e vocês, já que não podemos estar em todos os lugares, como gostaríamos” – e lembrou que o SITRAEMG arca com as despesas dos filiados no caso de eventos e assembleias em Belo Horizonte, para que esses não deixem de participar das atividades promovidas para a categoria. Servidores que precisam ir à capital por outros motivos também podem contar com o convênio do Sindicato com hotéis – basta consultar as regras neste link.
Próximas viagens
Essa série de viagens do Sindicato previa também a visita a Sete Lagoas – no entanto, a programação foi refeita, de modo a dedicar um dia inteiro somente para aquela cidade, que possui as Justiças Eleitoral, Federal e Trabalhista. Segunda Lúcia Bernardes, o tempo maior será bom posto que os servidores da cidade apontaram muitas questões que desejam discutir com o SITRAEMG.
No próximo mês, as visitas do SITRAEMG ao interior estão previstas para o Triângulo Mineiro. Datas e roteiro ainda estão em construção, mas devem coincidir com a época do início dos Encontros Regionais, em 5 e 6 de abril, em Uberlândia – confira matéria específica aqui.