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Terça-feira (3/10), 17h, tem ato em BH contra a PEC 32 e as privatizações, e pela valorização dos servidores

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Os servidores mineiros das três esferas federativas estão convidados para o ato público contra a Reforma Administrativa e as privatizações da Cemig e da Copasa, e pela valorização dos servidores.

O evento será realizado na terça-feira, 3 de outubro, às 17 horas, na Praça Sete, em Belo Horizonte.

O ato faz parte das atividades do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Serviços Públicos e contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), instituído nacionalmente pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).

A participação dos mineiros ficou acertada em reunião realizada na quarta-feira, 27 de setembro, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede).

Além do Sindrede e do Sitraemg, por meio dos coordenadores David Landau e Carlos Cabeça, estiveram presentes representantes do Sindcefet, Sindifes, Apubh, CSP-Conlutas, da corrente política CST e do gabinete da vereadora Iza Lourença (PSOL).

A essas entidades também se juntam, na organização da atividade, o Andes, Sindbel, Sintsprev, Aduemg.

A manifestação em Belo Horizonte contará com a participação do bloco de carnaval do Sitraemg “A Justiça não é Cega”.

Alertas das entidades

As entidades organizadoras do ato da capital mineira lembram que a PEC 32/2020 prevê o fim do serviço público nas esferas municipal, estadual e federal. “Só interessa aos empresários que vão encher os bolsos vendendo serviços essenciais à população: educação, saúde e assistência social universais e gratuitas, nunca mais”, advertem, referindo-se à ameaça de a reforma administrativa vir a ser aprovada.

Também chamam a atenção para a necessidade de buscarem a valorização dos servidores. O funcionalismo do Judiciário Federal, por exemplo, luta pela antecipação da terceira parcela da recomposição salarial aprovada no ano passado. O índice está longe de repor as perdas históricas da categoria.

Outra grande preocupação é em relação ao programa de Regime de Recuperação Fiscal do estado de Minas Gerais. Trata-se de proposta do governo estadual, de Romeu Zema, com vistas a reduzir custos do Estado para receber ajuda financeira do governo federal.

O eixo do programa é a privatização das estatais mineiras Cemig, Copasa, Gasmig e Codemig.

“A matemática da privatização é simples: lucro alto, tarifas abusivas e serviço de baixa qualidade”, explicam as entidades. E denunciam que a política fiscal do Governo Lula prevê a transferência, em 2024, de R$ 2,48 trilhões ao mercado financeiro e reajuste zero para os SPF.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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