Com o plenário ainda um pouco vazio, devido à atrasos com a chegada das delegações de todo o país, a solenidade de abertura contou com a saudação de representantes de diferentes entidades sindicais, como a CUT, Força Sindical, CSP-Conlutas, Sinjusc (anfitriões do evento), Fenajufe (representada pelo coordenador geral do SITRAEMG, Alexandre Magnus), além de representantes internacionais das federações dos servidores da justiça federal do Chile e da Argentina.
De forma geral as falas foram marcadas por um chamado à unidade da categoria. Os representantes fizeram um apelo para que os divisionismos fossem superados, principalmente entre técnicos e analistas, ou entre servidores da primeira instancia e servidores do STF.
Polêmica
Duas falas chamaram a atenção do público. O representante da CUT, Marcelo Carline, fez um chamado para que o Congrejufe defendesse a legalidade do mandato da presidente Dilma Rousseff, contra o “golpe” do Congresso Nacional, a fala de Carline foi recebida por alguns aplausos e muitas vaias do plenário, havendo a necessidade de intervenção da mesa para que o sindicalista terminasse a sua fala. Em seguida, o representante da CSP-Conlutas, Saulo Arcangeli arrancou aplausos dos servidores presentes quando clamou que “nem Dilma, nem Temer” representa o interesse dos trabalhadores, e que “os golpes foram aplicados pelo governo contra os servidores com o Veto 26 e todo o ajuste fiscal”.
Segundo o coordenador do SITRAEMG Célio Izidoro, a polêmica na mesa de abertura já é um reflexo importante das polarizações que devem surgir neste Congrejufe. “Esse congresso tem se mostrado, desde os bastidores, como um espaço de amplo debate político, muito rico na pluralidade de posições”.
Homenagem aos ausentes
Após a solenidade de abertura foi exibido um vídeo em homenagem aos servidores que tiveram grande importância em sua atuação sindical, e que infelizmente faleceram no último ano.