Conforme já noticiado neste site (confira AQUI), na semana passada o SITRAEMG, representado pelo coordenador Célio Izidoro e pelos funcionários Leopoldo Lages e Clever Tadeu, em mais uma etapa do projeto Pé na Estrada, estiveram nos locais de trabalho de Raul Soares e Caratinga. Estiveram, também, nos cartórios eleitorais de Aimorés, Conselheiro Pena, Galileia, Ipanema, Itanhomi, Mantena, Mutum, Resplendor e Tarumirim, e na vara do trabalho de Aimorés.
Em todas essas cidades, localizadas no Vale do Rio Doce, os representantes do Sindicato levaram os informes de interesse geral da categoria e acerca da atuação da entidade e dos benefícios oferecidos aos filiados, através da assessoria jurídica e de centenas de convênios em diversos setores. Além disso, destacaram a importância de todos se filiarem, para o fortalecimento do Sindicato e das lutas da categoria, e convidaram os colegas para a assembleia geral extraordinária convocada para o sábado, 24/09, para eleição de delegados e observadores para a XX Plenária Nacional Extraordinária da Fenajufe.
Em Aimorés, o coordenador Célio Izidoro, ao visitar o posto avançado da Justiça do Trabalho, lembrou o posto substitui a vara do trabalho extinta pelo TRT quando era presidente do desembargador Eduardo Lobato. Só que o posto funciona com estrutura de VT, contando hoje com dois requisitados e quatros servidores do quadro efetivo, com um deles exercendo o cargo de secretário. Izidoro comenta que o Sindicato espera que a Administração do Tribunal corrija a injustiça que foi feita, restabelecendo a condição daquela unidade de posto avançado para VT.
No cartório eleitoral de Aimorés, os servidores disseram que estão preocupados com a possibilidade de perder o lote doado pela prefeitura daquele município ao TRE, pois já existe o projeto de construção do imóvel para sediar o referido cartório, mas isso ainda não foi viabilizado porque não houve a contrapartida do Tribunal. Atualmente, reclamaram, eles trabalham em uma sala de 5,38 x 3,83 metros quadrados e um almoxarifado de 2, 90 x 2,30 metros quadrados
Em Galiléia, os representantes do Sindicato se depararam com um cartório eleitoral instalado dentro da estrutura do fórum da Justiça estadual. Foi-lhes proibido utilizar energia elétrica do imóvel para o ar condicionado instalado no cartório, faltando ao tribunal instalar padrão de luz à parte ou negociar com o fórum o fim do impasse, pois os servidores não suportam tanto calor, expostos a sérios riscos de estresse laboral. Os servidores também pediram mais informações sobre possibilidades de convênios odontológicos em Valadares. Pediram, também, que o Sindicato viabilize, administrativa ou juridicamente, o reembolso de despesas de qualquer forma de transporte para os deslocamentos, em serviço, de um município para outro.
No cartório da 129ª Zona Eleitoral, de Ipanema, eles conversaram com os servidores Osvaldo e Juliano, prestaram esclarecimentos sobre a ação judicial relativa ao 14,23% e informaram que o Sindicato está a serviço dos filiados. Os servidores daquela ZE pediram que Sindicato reivindique à Administração do TRE a designação de mais servidores para aquele local de trabalho, e à prefeitura local, a cessão de guarda mirim para lhes ajudar nos serviços externos.
Em Mantena, os servidores do cartório eleitoral reivindicaram que o Tribunal repasse verba àquela unidade para o custeio de pequenas despesas que, muitas vezes, tem que ser custeadas por eles para depois lhe serem reembolsadas. Na surgiu proposta de que os servidores façam greve a transmissão do resultado da eleição após seu término as . Por fim, a servidora Fernanda, oriunda de Belo Horizonte, solicitou que o Sindicato divulgue pedido de permuta dela com destino de volta para a capital.
Em Resplendor, os servidores disseram que estão satisfeitos com a localização do imóvel que ocupa o cartório eleitoral, mas reclamaram da ausência de juízes no município. Para atender aquela comarca, é necessário o deslocamento de um magistrado de Governador Valadares.
No cartório Tarumirim, os servidores sugeriram que, após as eleições, os cartórios sejam mantidos com as portas fechadas ao público externo, nos finais de semanas, dedicando-se exclusivamente à prestação de contas.
