Nesta semana, excepcionalmente, o SITRAEMG realiza mais uma etapa do projeto Pé na Estrada de forma conjugada com as atividades de mobilização que estão sendo promovidas pelos movimentos sociais e ambientais com vistas a chamar a atenção da sociedade para a passagem do primeiro aniversário daquele que ficou conhecido como o maior desastre socioambiental da história brasileira, que foi rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrida no dia 5 de novembro do ano passado, deixando pelo menos 18 mortos, um desaparecido e centenas de desabrigados, além de populações ribeirinhas de dezenas de municípios prejudicados pela lama que desceu da mineradora da Samarco, que tem como sócio-proprietárias a brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Billinton, passando pelo rio Doce e foi parar no litoral do Espírito Santo.
Representado pelo coordenador geral Igor Yagelovic e pelos funcionários Efraim de Moura (assessor político) e Margareth Pereira, o Sindicato visita os servidores dos locais de trabalho do Judiciário Federal de cidades do Vale do Rio Doce e outras atingidas pela lama. Juntou-se a eles, desde o feriado de ontem (quarta-feira, 2 ), o filiado Luiz Fernando Rodrigues Gomes; e nesta quinta-feira, 3, será a vez do coordenador Sandro Luis Pacheco. As visitas prosseguem até esta sexta-feira, 5, tendo como ponto final a cidade de Mariana, para coincidir com a data e o município onde ocorreu a tragédia.
Ainda dentro desse engajamento do Sindicato nas atividades de mobilização do primeiro aniversário da tragédia da Samarco, o SITRAEMG, representado pela advogada Juliana Benício, da assessoria jurídica, e o filiado Hélio Canguçu, membro do Conselho Fiscal, também participa da Marcha que está sendo organizada Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), com centenas de pessoas 400 pessoas percorrendo, de ônibus, toda a extensão do rio Doce – desde a sua foz, em Regência (ES), até o local da tragédia, em Mariana. Durante o percurso, estão sendo realizados atos, assembleias, audiências públicas e aulas abertas à população.
Registros fotográficos da advogada Juliana Benício ao longo da Marcha do MAB: