SITRAEMG vai a Uberlândia debater o projeto de “Super-foro” e “Efetividade na execução”

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Com o objetivo de cada vez mais estreitar os laços com os servidores quer seja nas questões externa e interna os coordenadores do SITRAEMG Célio Izidoro e Paulo José estiveram em Uberlândia na semana passada (quinta-feira, 5, e sexta-feira, 6). O objetivo da visita foi conversar com os servidores do foro e das varas do trabalho sobre o projeto que visa levar à Central de Atendimento para dentro dos foros, e o projeto que visa criar a secretaria de apoio às varas. Ambas as propostas seriam apresentados pela administração através das servidoras Denise Grego, Raquel e Meiure, e pelo vice-corregedor desembargador César Pereira da Silva Machado Júnior, naquele mesmo dia.

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Antes da exposição do projeto os sindicalistas percorreram as varas, foros, setores de cálculo e mandados para conversar com os servidores sobre o projeto e conhecer melhor a realidade local e falar sobre o primeiro contato com o projeto nas cidades de Contagem e Juiz de Fora. Na oportunidade, os coordenadores também salientaram que é importante olhar além do próprio local de trabalho e se engajar na luta contra a reforma da previdência e contra o PL 116/17.

Há um consenso de que é preciso mudar o modelo de trabalho no TRT, dessa forma, qualquer proposta que vise melhorar, agilizar e otimizar o sistema processual é bem vinda. Porém, em todos os locais de trabalho que o projeto foi apresentado há um consenso entre os servidores de que é preciso fazer mudanças estruturais para que ele seja aplicado. Segundo Célio Izidoro, é preciso matar o velho para conseguir chegar ao novo. “Tanto em Juiz de Fora e Contagem, quanto em Uberlândia, nós nos deparamos com um sentimento de medo de perda de servidores nas varas para o foro, sem que haja uma reposição desses servidores para cumprir a demanda que existe hoje nestes locais”, explicou. O coordenador também explicou que a falta de padronização do trabalho pelos magistrados complica a implementação de qualquer nova ferramenta, que poderia sim, ser apresentada como uma importante inovação para melhorar o serviço ao jurisdicionado.

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Segundo Paulo José, o mesmo tipo de preocupação aparece para os oficiais de justiça. “Eles temem, com razão, que novas atribuições sejam implementadas sem extinguir as tarefas que existem hoje, gerando um simples acumulo de função para o oficial”, argumentou.  “Isso sem contar a indenização de transporte não paga. Para cumprir seus mandados, os oficiais de justiça pagam o combustível do seu bolso, e devido à extensão territorial da região que engloba o TRT de Uberlândia, isso gera um passivo notório do Tribunal para com os oficiais.

O SITRAEMG permanece aberto ao diálogo com os servidores e administração, mas exige que qualquer mudança na estrutura de trabalho dos servidores não signifique apenas sobrecarga de trabalho para os servidores. “Esse fato não é de interesse nem do próprio Tribunal, pois acaba gerando um índice elevado de adoecimentos e, em consequência, absenteísmo”, ressaltou Izidoro.

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