SITRAEMG se reúne com servidores de Governador Valadares e Teófilo Otoni

Compartilhe

Nos dias que antecederam o feriado de 7 de junho, as coordenadoras do SITRAEMG Débora Melo Mansur e Iclemir Costa reuniram-se com os servidores do Judiciário Federal de Governador Valadares e Teófilo Otoni, cidades mineiras das regiões dos Vales do Rio Doce e Mucuri, respectivamente.  Como de praxe, as sindicalistas deram os últimos informes de questões pertinentes à categoria, esclareceram dúvidas e ouviram as demandas e sugestões dos colegas.

Uma das principais queixas dos servidores foi a sobrecarga gerada pelo aumento, nos últimos anos, da quantidade de trabalho e a redução do número de servidores. Muitos deles, sentindo-se no limite do cansaço, aguardam na fila de permutas ou remoção, pois, com a ausência de uma carreira efetiva no Judiciário Federal, o servidor, como qualquer profissional, busca a melhoria e acaba fazendo concurso em todas as regiões na esperança de poder voltar para sua terra de origem. Também foi amplamente abordada a luta da categoria pela aprovação do PCS. Alguns, lembrando que o governo Lula era mais político, e o de Dilma é mais técnico, reclamaram que ambos os governantes, embora eleitos com votação maciça da classe trabalhadora, não se dignaram sequer a conversar com os servidores públicos para tratar de questões salariais. E, ainda por cima, usaram o rolo compressor do governo para aprovar leis, como a reforma da previdência e a instituição da previdência complementar, que retiraram direitos históricos do funcionalismo público.

Débora Mansur, acompanhada da coordenadora regional Iclemir Costa, coordenou as reuniões com os colegas. Ela citou o Documento nº 319, do Banco Mundial, como um dos responsáveis por essa política de desvalorização dos servidores do Judiciário. As recentes reformas dos Judiciários em países da América Latina foram elaboradas sob orientação desse documento, que defende um Poder Judiciário “justo e eficiente”. Porém, inteiramente voltado para a garantia da propriedade de poucos e para o desenvolvimento econômico também para poucos, ignorando a integridade do ser humano, a defesa do meio ambiente, a dignificação do trabalho, a valorização dos direitos de cidadania e o resguardo dos padrões culturais da nação. Débora Mansur também reclamou da insistência da mídia em classificar todo servidor público como “marajá”, não se dando ao trabalho de discernir os pouquíssimos que realmente ostentam altíssimos salários da esmagadora maioria que recebe vencimentos apenas compatíveis com as atividades públicas que exerce e, na maioria dos casos, há muito defasados, situação em que se encontram, por exemplo, os servidores do Judiciário Federal. “Se você pensar que 99% da riqueza do Brasil está nas mãos de cerca de 80 famílias, ou 3000 mil de um universo de 190 milhões de pessoas, os verdadeiros marajás precisam ser melhor identificados”, dimensionou Débora Mansur, orientando os colegas a reagirem a essa campanha, mostrando a distorção expressa na mídia.

Aproveitando a oportunidade, as coordenadoras do Sindicato reforçaram a convocação de todos para a luta pela aprovação do PCS, que tem indicativo o dia 21 de junho.

Fotos das reuniões nas duas cidades

 

Compartilhe

Veja também

Pessoas que acessaram este conteúdo também estão vendo

Busca

Notícias por Data

Por Data

Notícias por Categorias

Categorias

Postagens recentes

Nuvem de Tags