No Brasil, são 7.753.752 casos confirmados da Covid-19 e 196.561 óbitos pela doença, de acordo com Ministério da Saúde. A pandemia foi além das perdas irreparáveis para as famílias e amigos das vítimas do coronavírus, ela afetou a economia, aumentou o desemprego, tirou a liberdade das pessoas de andar sem máscara, de encontrar com pessoas queridas sem preocupação e restrições necessárias. Tudo começou em março de 2020. Poucos imaginavam que o “novo normal” duraria por tanto tempo. Enfim, a vacina chegou. O Reino Unido, Chile, Argentina, Estados Unidos, entre vários países, já iniciaram a mais que importante e esperada vacinação. E no Brasil? Nada. É extremo o descaso do atual governo com a população que clama pela imunização.
Desde o início da pandemia, Bolsonaro não levou o novo coronavírus a sério, titulando-o como uma “gripezinha”, serviu também de péssimo exemplo, cumprimentando pessoas sem máscara e pegando na mão, desobedecendo às orientações dos órgãos de saúde, e parece que ainda não percebeu a gravidade da doença. Mais quantas vidas iremos perder? Quantas famílias irão continuar perdendo para a Covid-19? Basta! É necessário iniciar a vacinação, em caráter de urgência, priorizar os grupos de risco e devolver a paz e o bem-estar de todos os afetados mentalmente pelo isolamento social.
A nova direção do SITRAEMG repudia o descaso do governo com cada brasileiro e espera um maior comprometimento da sociedade brasileira organizada como, por exemplo, a OAB, o Ministério Público e outros entes públicos no sentido que se faça chegar a vacina até a população. O coordenador geral Paulo José da Silva pede compromisso, consideração e agilidade do presidente da República neste momento delicado. “Solicito a participação da OAB, que até o momento se manteve omissa, dos partidos políticos, entre outros órgãos, para dar publicidade a esse tamanho descaso e pedir imediata solução pela saúde e pela vida de todos brasileiros”.