O Sitraemg encaminhou à desembargadora federal Marisa Santos, presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), moção de repúdio pela demissão da servidora Beatriz Mazzei Nubie Massarial. Beatriz é oficiala de justiça lotada na Justiça Federal na capital paulista e coordenadora executiva do Sintrajud-SP.
No documento, que seguiu com cópia para o juiz federal Márcio Ferro Catapani, diretor do foro da Seção Judiciária de São Paulo, o sindicato mineiro também defendeu a “urgente reversão da medida, para restabelecer a justiça e o respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”.
O Sitraemg apontou que a decisão da Presidência do TRF3 desconsidera os problemas de saúde enfrentados por Beatriz. Estes estariam relacionados à gestão do trabalho e a um ambiente hostil na lotação anterior da servidora, na Central de Mandados Unficada da Capital. Em vez de buscar acolher e cuidar da saúde e do bem-estar dela, o Tribunal optou por culpabilizá-la.
Para o Sitraemg, a medida vem em um contexto de “exacerbação do assédio moral e institucional”. E o mais grave é que ignora conclusão distinta a que chegou a comissão processante constituída para analisar o caso.
A decisão do TRF3, na avaliação do sindicato mineiro, traz ainda mais consternação e indignação porque afasta uma servidora com histórico funcional exemplar, de 26 anos de serviços prestados, com dedicação, à Justiça Federal. Além disso, sinaliza traços típicos de prática antissindical, pois Beatriz é atual diretora do Sintrajud e detentora de longa história de atuação em defesa de melhores condições de trabalho e dos direitos da categoria.
O Sitraemg conclui a moção de repúdio manifestando “irrestrita solidariedade” a Beatriz Massariol e ao Sintrajud, “que atua em sua defesa, pela reversão da demissão e imediata reintegração, como medida de justiça”.
Assessoria de Comunicação
SITRAEMG