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Sitraemg repudia afirmações de Bolsonaro sobre fraude eleitoral em 2018

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A nova direção do Sitraemg repudia as declarações do presidente da República afirmando que houve “fraude eleitoral de 2018”, acusação feita por ele há meses. “Se nós não tivermos o voto impresso em 2022, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior do que os Estados Unidos”, afirmou Bolsonaro novamente na semana passada.

Veja abaixo a nota do sindicato, na íntegra, que repudia as declarações do presidente e a extrema falta de consideração dele com a democracia:

No dia 6 de janeiro de 2021, Bolsonaro voltou levantar à tese da fraude no sistema de urnas eletrônicas no Brasil. A declaração foi dada após o episódio da invasão dos apoiadores de Donald Trump, presidente derrotado nas eleições dos Estados Unidos de 2020, à sede do Legislativo norte americano.

No dia seguinte, o presidente da República, em frente ao Palácio do Planalto, afirmou: “Se nós não tivermos o voto impresso em 2022, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior do que os Estados Unidos”. Essa acusação de fraude defendida por ele é antiga. Em março de 2020, Bolsonaro disse que apresentaria provas da suposta fraude ocorrida em 2018, mas nunca comprovou nada.

No Brasil, o processo eleitoral é conduzido por uma justiça especializada, formada por diversas trabalhadoras e trabalhadores dedicados a cumprirem as funções com compromisso e ética. Mesmo na pandemia da Covid-19, se empenharam trabalhando para garantir o pleito de 2020. Ressaltamos que eles não podem ser acusados de forma injusta e sem provas apresentadas. Outro fato é que nunca houve uma denúncia de fraude comprovada depois da eleição eletrônica.

O Sitraemg, que representa os servidores do TRE e do judiciário federal, repudia a afirmação do presidente de que os votos são alterados durante a transmissão ou totalização, uma vez que o boletim de urna é impresso por cada urna eletrônica ao final da votação e pode ser conferido por qualquer eleitor com o resultado que chega ao TSE, por comparação. Os candidatos e partidos políticos já realizam essa comparação e nenhum partido, até o momento, apresentou qualquer evidência de divergência entre os resultados.

Para o coordenador Alexandre Magnus os servidores da justiça eleitoral representam com seus trabalhos um dos pontos mais altos do estado democrático de direito. “Não podemos aceitar que as falas equivocadas do presidente Bolsonaro arranhem esse patrimônio que temos: honestidade, competência e celeridade dos trabalhos dos servidores da justiça eleitoral. Os servidores asseguram a vontade do povo através da justiça. Temos absoluta certeza que não há provas de fraudes nas eleições de 2018 e que o presidente fala sem comprovação ou sequer indícios”, ressaltou.

Direção Executiva do Sitraemg

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