SITRAEMG reivindica a inclusão dos oficiais de justiça na linha de frente de vacinação contra a Covid-19

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Todos os servidores que trabalham presencialmente estão sob risco do contágio pelo novo coronavírus. Os oficiais de justiça, porém, estão entre os grupos mais suscetíveis. Trabalhando nas ruas, lidam diretamente com o público e, muitas vezes, e realizam as diligências em locais de grande aglomeração de pessoas, como hospitais, penitenciárias e shoppings, e mesmo seguindo os hábitos de proteção recomendados por profissionais de saúde, como o uso de máscaras e álcool em gel, ficam expostos aos riscos de contágio e disseminação do vírus.

Segundo informações da Fenassojaf, até meados deste mês, pelo menos 75 oficiais de justiça morreram de Covid-19 em todo o país. Além disso, são dezenas de internados em estado grave. Entre estes, o ex-presidente da própria Fenassojaf, Dênis Franco, do Distrito Federal.

Diante de dados tão preocupantes, o Sitraemg enviou ofício esta semana a oito instituições solicitando que os oficiais de justiça sejam colocados entre os grupos da linha de frente na fila da vacinação contra a Covid-19. O documento foi encaminhado às seguintes autoridades: ministro Luiz Fux, presidente do CNJ; ministra Maria Cristina Peduzzi, presidente do CSJT; ministro Humberto Martins, presidente do CJF; desembargador José Murilo de Morais, presidente do TRT3; Jackson Machado Pinto, secretário municipal de saúde de Belo Horizonte; Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, secretário estadual de Saúde; desembargador I’talo Fioravanti Sabo Mendes, presidente do TRF1; e a coordenadora geral do Programa Nacional de Imunização (PNI), Fancieli Fontana Sutile Tardette Fantinato.

Nos ofícios, o sindicato também argumenta que continuam altos os números de contaminados pelo vírus em Minas Gerais. De acordo com o boletim epidemiológico estadual de 26 de maio, havia, até aquele momento, 1.536.112 casos confirmados, 39.540 óbitos e 82.359 casos ativos de pacientes infectados em acompanhamento. A título de comparação, o sindicato alegou que o Ministério da Saúde incluiu os trabalhadores das Forças Armadas entre os grupos prioritários por manterem contato direto e constante com o público.

Cópias de ofícios:

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